Resultado rompe uma barreira do uso terapêutico das células-tronco.
Tecnologia conhecida como optogenética foi utilizada no estudo.
Tecnologia conhecida como optogenética foi utilizada no estudo.
Neurônios criados em laboratório foram implantados no cérebro de camundongos adultos e conseguiram se comunicar normalmente com as demais células, como se sempre tivessem feito parte daquele corpo. A pesquisa foi descrita na edição desta semana da revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)”.
Os neurônios foram criados a partir de células-tronco embrionárias humanas, que foram estimuladas em laboratório para tomar essa forma.
Fazer com que a célula implantada se integre ao tecido em que é colocada, como essa pesquisa da Universidade de Wisconsin, em Madison (EUA), conseguiu, é um dos maiores desafios para o uso terapêutico das células-tronco.
“Nós mostramos pela primeira vez que essas células transplantadas conseguem ouvir e falar com os neurônios vizinhos em um cérebro adulto”, afirma Jason Weick, autor do estudo.
Para conseguir fazer essa integração, a equipe de cientistas usou luz, em vez de correntes elétricas, para estimular a atividade dos neurônios. Essa tecnologia é conhecida como optogenética.
“Antes, estávamos limitados na eficiência com que conseguíamos estimular as células transplantadas. Agora, temos uma ferramenta que nos permite estimular especificamente as células humanas transplantadas, e muitas delas de maneira não invasiva”, explica Weick.
As células-tronco embrionárias, assim como as células-tronco de pluripotência induzida, podem se transformar em células de qualquer um dos 220 tipos de tecidos do corpo humano.
Fonte G1
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