Precisamos perder saúde para algo mudar? Por que muitas vezes o comportamento é dominado por um alimento ou uma bebida calóricos
A resposta que tenho é que nos esquecemos do potencial de desenvolver outros caminhos de satisfazer emocionalmente o nosso cérebro. O alimento nos suborna, afinal, ele dá em troca o prazer momentâneo, o que nos faz literalmente um passageiro na vida, e não o condutor.
E o sentimento de culpa depois não é por acaso. Ele serve para nos conscientizar de que há algo de errado, que esta escolha não é a mais adequada e que em algum momento, isso pode ser um problema.
Curiosamente, é a mesma coisa com o sedentarismo. Ao decidir não treinar, você ganha o repouso e o breve prazer, mas é inundado por um sentimento de culpa. Em algumas pessoas isso acaba gerando um efeito inverso, movendo o corpo para o exercício, que receberá ao final do treino o magnífico sentimento de que “valeu a pena estar aqui”.
Então, observe: para fazer a escolha correta é preciso melhorar a comunicação com o nosso próprio EU. Por isso, recomendo que sempre pergunte a si mesmo:
• Esta escolha que estou fazendo é construtiva?
• Ela vai me elevar a um nível acima do que me encontro?
• Minha autoestima será elevada?
• Ganharei saúde?
• Terei uma felicidade verdadeira?
Não é necessário mais do que um segundo para esta consulta cerebral, e se a resposta não atender positivamente a estes quesitos, sabemos que estamos caminhando no sentindo contrário da felicidade, da qualidade de vida, da prosperidade e da produtividade.
O caminho da felicidade – prefiro assim chamar a vida – não é fácil. Assim como viver o caminho do comodismo é pequeno, deprimente, insatisfatório e pesado.
Observe a importância da comunicação interna com o EU, para identificar se não estamos viciados nos comportamento degenerativos e antinaturais (pois o sedentarismo é algo antinatural, lembre-se).
A nossa mente tende a carregar fardos do passado, como se fosse possível viver algo que aconteceu há um minuto, imaginando coisas de anos atrás. Mas o caminho para a felicidade é algo que só acontece daqui para frente. A felicidade não voa pra frente e depois volta para trás. Ela apenas decola e se mantém, batendo as asas.
A felicidade é como um pássaro, que usa os movimentos das suas asas, o equilíbrio, e deixa de lado pesos extras. As aves utilizam todos os seus sentidos – principalmente a visão – para voar. Afinal, a aterrissagem depende desses sentidos e das próprias escolhas do pássaro (de mais ninguém). A sua escolha, as suas asas e a sua visão garantem o sucesso de uma vida com mais exercícios físicos e, consequentemente, maior felicidade.
por Giulliano Esperança
Personal Trainer & Wellness Coach
Fonte O que eu tenho
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