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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Tempo livre: falta ou excesso pode trazer infelicidade

O que é melhor: muito ou pouco tempo livre? De acordo com pesquisadores da Universidade de Cincinnati e da Universidade Baylor, nos EUA, o meio-termo é o suficiente para sermos felizes.

“Vivemos em uma sociedade onde o tempo é essencial. A percepção ou a pressão pela falta de tempo está associada a níveis mais baixos de felicidade. Ao mesmo tempo, a nossa cultura de consumo, caracterizada pelo materialismo e pela compulsão por comprar, também tem um efeito sobre a felicidade das pessoas: o desejo de posse materialista leva a uma menor satisfação com a vida”, escrevem os autores.

O estudo envolveu mais de 1,3 mil adolescentes de uma escola pública nos EUA. Por meio de entrevistas, os pesquisadores mediram a quantidade de tempo livre que os jovens acreditam ter e avaliaram seus valores, se eram materialistas ou se tinham tendências compulsivas de compra. Os jovens também autoavaliaram seus níveis de bem-estar e felicidade.

Quanto mais materialistas, menos felizes são os jovens

De acordo com os autores Chris Manolis e James Roberts, os resultados confirmam que o materialismo exerce um impacto negativo sobre a felicidade dos adolescentes. Quanto mais materialistas ou consumistas eram os jovens, mais baixos eram os níveis de felicidade.

O que chamou a atenção dos pesquisadores é que, entre os jovens deste grupo, a quantidade de tempo livre foi determinante na redução dos efeitos negativos do consumismo exacerbado. Ou seja, estar no meio-termo entre não ser nem muito ocupado ou ter muito tempo livre estava associado a níveis mais elevados de felicidade em adolescentes materialistas ou entre aqueles que são compradores compulsivos.

Para eles, o tempo livre os impulsiona a querer ou consumir mais, e a falta faz que estes jovens se sintam privados de consumir, o que traz a insatisfação e consequente infelicidade. “Por este motivo, o tempo equilibrado promove bem-estar não apenas diretamente, mas também no alívio de alguns dos efeitos negativos associados ao estilo de vida da nossa sociedade de consumo”, finalizam.

Fonte O que eu tenho

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