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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Hospital Albert Eistein agora quer ser “verde”

Após dedicas mais de dez anos à profissionalização de executivos e da gestão, o hospital aposta em tecnologia e sustentabilidade para manter credibilidade

O Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) é conhecido em todo o Brasil pela excelência na assistência à saúde. Segundo o presidente da instituição, Cláudio Luiz Lottenberg, o Einstein é um hospital que nasceu com raízes e valores da comunidade judaica, tendo em seu corpo de voluntários médicos e empresários que sempre somaram esforços, abrangendo qualidade e boa gestão. “Adotamos práticas de governança há dez anos, com profissionalização dos executivos principais, mas isto só sofisticou algo previamente existente”, acrescenta.

Para manter essa qualidade, com o passar do tempo, o hospital teve de se modernizar. E quando se fala em Tecnologia da Informação (TI), o Einstein é modelo. A área de TI da empresa possui aproximadamente 80 funcionários. Sua administração é encabeçada por um diretor executivo, ao qual se reportam seis gestores: um coordenador para a parte de governança (que inclui metodologia, orçamento e help desk), um gerente de infraestrutura (responsável por serviços como suporte técnico e data center); além de quatro gerentes de desenvolvimento responsáveis por diferentes áreas, como Gestão Hospitalar e Imagem e Diagnóstico.

Segundo o presidente do HIEA, a área de TI da instituição já implementou uma série de soluções focadas no relacionamento de médicos, pacientes e colaboradores. O gestor cita, entre elas, um site que dá acesso a resultados de exames, além de rede Wi-Fi em todas as instalações do hospital, permitindo a integração de diversos dispositivos de uso interno ou pessoal. Na área de gestão, um software facilita todo o controle logístico, financeiro e de recursos humanos, e uma arquitetura de Business Intelligence traz ferramentas específicas para cada diretoria.

Hospital Verde
“Saúde também é sinônimo de sustentabilidade. Pensando nisso, o Einstein está investindo em estratégias sustentáveis para a melhoria da eficiência em diferentes processos”, diz Lottenberg. Segundo o gestor, a mais recente aposta foi a instalação de um sistema de aquecimento solar, visando reduzir o consumo de gás natural. São 70 metros quadrados de placas coletoras de radiação solar instaladas em diferentes setores das unidades Morumbi e Vila Mariana. Como resultado, o presidente conta que a redução do consumo de gás natural chega a 30%. “O hospital consegue reduzir o valor de sua conta de gás e, com isso, pode liberar recursos para outros investimentos.”

De acordo com Lottenberg, o sistema implementado no Einstein é mais eficaz que as formas de captação de energia solar mais tradicionais. É composto por tubos de vidro a vácuo, que permitem o aproveitamento de até 90% da radiação solar, pois continuam absorvendo temperatura durante o movimento de rotação do sol, o que impede a perda de energia durante o dia.

Por iniciativas como essa, o hospital já tem certificado de sustentabilidade. O Pavilhão Vicky e Joseph Safra, parte da Unidade Morumbi, recebeu o selo LEED Gold pela U.S. Green Building Council, no fim de 2010. “O prédio de 40 mil metros quadrados tornou-se o maior edifício com nível de certificação Gold do mundo voltado à assistência à saúde.

O programa hospitalar apresenta desafios adicionais para a certificação LEED, pois os requisitos técnicos e de segurança são bastante restritivos e a demanda por água e energia, superiores aos de outros programas, como escritórios e escolas”, diz Lottenberg. Para conquistar esse selo, a instituição teve de adequar pontos, como reduções no consumo de água e energia, respeito à vizinhança durante a obra e alta qualidade e controle do ar interno.

Outras ações foram desenvolvidas há dois anos com o objetivo de tornar o hospital verde. De acordo com Lottenberg, esses esforços trouxeram uma série de resultados positivos. “Quase 700 vasos sanitários foram substituídos, o que já triplicou a economia de água, e houve substituições de torneiras na área da cozinha, com registros de queda nos gastos de 4%.

A instalação de redutores de vazão em torneiras e chuveiros foi outra medida que também resultou em redução de consumo, de até 4%, já a instalação de sistema de tratamento de água para torres de resfriamento reduziu em 2% a utilização de água potável para este fim”, detalha. São iniciativas que provam que o Einstein está, mais uma vez, um passo à frente na gestão.

Fonte SaudeWeb

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