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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Rio contabiliza mais de 75 mil casos de dengue em 2011

Desde o mês de agosto, nenhuma morte é registrada na capital fluminense

A cidade do Rio de Janeiro contabiliza, até o dia 20 de dezembro de 2001, 75.371 casos notificados de dengue. Apenas no mês de dezembro, 175 novos casos foram registrados, de acordo com os dados divulgados neta terça-feira (20) pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil.

Em 2011, foram confirmados 51 óbitos por dengue em residentes da cidade do Rio. Desde o dia 1º de agosto não é registrado nenhum óbito.

O trabalho de combate e prevenção da Prefeitura do Rio em 2011 já resultou em cerca de 4,7 milhões de visitas de inspeção, 1,8 milhão de criadouros de Aedes aegypti eliminados e 2,3 milhões de depósitos tratados.

Para o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), a situação da cidade é mais grave do que a anunciada pelo Ministério da Saúde no começo do mês de dezembro. Segundo o governo federal, o Rio está em alerta de epidemia.

- Acho que o Rio deve ser classificado como cidade de alto risco de epidemia, e a população deve estar informada sobre isso.

Na primeira semana de dezembro foram notificados 173 casos de dengue no município.

- Os números de dezembro estão baixos em comparação com a média anual, mas é o esperado para essa época do ano. Os meses de pico são março, abril e maio. Se cuidarmos agora, não haverá epidemia.

Bioinseticida contra a dengue
O Brasil contará com um importante aliado para combater a dengue no próximo ano. Um bioinseticida desenvolvido pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e fabricado por uma indústria farmacêutica promete ser divisor de águas na luta contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. As informações são da Agência Brasil.

O bioinseticida é resultado de quase dez anos de pesquisas coordenadas pela cientista Elizabeth Sanches, que trabalha na Farmanguinhos, unidade da Fiocruz responsável pela produção de medicamentos.

Criado a partir do Bacillus thuringiensis e do Bacillus sphaericus, ele será produzido na forma de comprimidos, para dissolução em caixas d'água, ou em apresentações maiores, para utilização em açudes e reservatórios.

No caso da dengue domiciliar, é recomendável a utilização do comprimido hidrossolúvel. O produto tem duas ações concomitantes: paralisa os músculos da boca e do intestino da larva e causa infecção generalizada nela?, explicou Elizabeth, engenheira bioquímica e bióloga.

Fonte R7

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