Para o presidente da FENAM,a ANS toma decisões antidemocráticas e autoritárias, errando ao não consultar os envolvidos na medida
O presidente da FENAM, Cid Carvalhaes, avalia a nova norma da ANS, que estabelece prazo máximo de 21 dias para consulta, exames e cirurgias, como antidemocráticas e autoritárias, errando ao não consultar os envolvidos na medida.
Em relação aos usuários, o médico considera que a medida defende os interesses do consumidor, porém duvida da capacidade fiscalizatória da agência reguladora.
“Ao passar a obrigação de fiscalizar ao usuário a ANS está fugindo de sua própria responsabilidade. Além do que a agência está mesmo preparada para atender a denúncia dos 30 milhões de pacientes do sistema de saúde complementar?”, questionou.
Cavalhaes ainda ressaltou a preocupação de que as operadoras culpabilizem os médicos pelo não cumprimento da norma. Segundo ele os profissionais atendem em média no país 15 operadoras médicas ao mesmo tempo e assim ficam no limite de consultas. “Um médico não consegue ter segurança atendendo só uma operadora, ele pode ser descredenciado a qualquer momento. Então a maioria atende vários planos e isso compromete a quantidade de consultas por cada um”, explicou.
Fonte SaudeWeb
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