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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Novos modelos de gestão ampliam acesso à saúde em São Paulo

Parcerias com iniciativa privada podem aumentar em até 30% eficiência de unidades de saúde

Implementado há 13 anos no Estado de São Paulo e há cerca de cinco na capital, as Parcerias Público Privadas (PPPs) tem mudado a forma de se fazer saúde no estado paulista.

Um exemplo de PPP realizada na capital paulista é o Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch – M’Boi Mirim, administrado pela Organização Social de Saúde (OSS) CEJAM (Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim) em parceria com o Hospital Albert Einstein, que tem em seu planejamento estratégico ser reconhecido o melhor hospital público de São Paulo. “Hoje, em São Paulo, temos os hospitais públicos mais bem geridos do País dentro deste modelo de gestão. Sabemos que a PPP é o modelo que irá entregar a qualidade na prestação de serviços de saúde que a população necessita” acrescenta o diretor geral do hospital, Silvio Possa.

Para a superintendente de autarquia hospitalar municipal de São Paulo, Flávia Terzian, a decisão do governo municipal em iniciar gestões por OSS partiu da premissa em ampliar o atendimento de saúde oferecido à população, fortalecer a atenção à saúde, melhorar a rede e modernizar a gestão das unidades municipais de saúde. “Em 2004 o município realizava cerca de 16 milhões de atendimentos, seis anos depois este número saltou para 26 milhões decorrentes da entrada da iniciativa privada na gestão dos serviços públicos de saúde”.

O município de São Paulo possui um PIB de R$357 bilhões e é a maior e mais populosa cidade do País. Atualmente, a capital paulista possui cinco contratos de gestão para serviços de diagnóstico por imagem, cinco contratos para os hospitais municipais, 18 pronto-socorros, todos sob gestão de OSS e outros 327 serviços sob gestão de parceiros da prefeitura.

“É claro que estamos longe da perfeição. No entanto, em cinco anos, conseguimos mudar o panorama da saúde na cidade de São Paulo. Além do que já está em andamento um projeto de reforma em nove hospitais que deverá acrescentar mais 1,5 mil leitos à cidade e dobrar o número de leitos de UTI”, ressalta Terzian.

De acordo com o assessor de gabinete da secretaria de saúde da cidade de São Paulo Wladimir Taborda, hoje o modelo de OSS não é mais uma experiência, já são 13 anos de trabalho com bons resultados. “Este é um modelo já consolidado no estado e ainda em evolução no município. Hoje, o número de profissionais contratados por OSS no estado e município já são iguais, ou superiores ao número de funcionários públicos que trabalham para a saúde”.

Taborda desta ainda que dos 63 hospitais públicos no estado, 33 são administrados por OSS e o impacto dessa gestão reflete diretamente na produtividade das unidades de saúde, que podem crescer até 30%, além do aumento na qualidade assistencial e um custo até 10% menor. “Os indicadores de qualidade apurados nas OSS mostram que a qualidade da medicina e do serviço oferecido é muito superior. Um exemplo é o baixo índice de cesarianas realizadas na rede pública que são de aproximadamente 25% frente aos 70% realizados em hospitais privados”.

Raio X da infraestrutura de saúde do Estado de São Paulo

436 Unidades Básicas de Saúde (UBS)
116 Assistência Médica Ambulatorial (AMAs)
15 AMAs especializadas
26 Ambulatórios especializados
30 Unidades de saúde bucal
24 Unidades de combate e tratamento contra AIDS
112 Unidades de saúde mental
18 Hospitais
14 Unidades de pronto socorro
4 Unidades de pronto atendimento
Uma clínica de recuperação de dependentes
110 outras unidades de serviços de saúde

Fonte SaudeWeb

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