A diminuição dos novos casos de infecção, das mortes e da discriminação associada ao VIH é o objectivo principal do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da doença, cuja proposta será apresentada quinta-feira, Dia Mundial da SIDA.
Esta proposta para os anos de 2011 – 2014 será apresentada durante a reunião do Conselho Nacional para a Infecção VIH/sida que, tal como todos os anos, se reúne neste dia, em Lisboa.
Esta proposta para os anos de 2011 – 2014 será apresentada durante a reunião do Conselho Nacional para a Infecção VIH/sida que, tal como todos os anos, se reúne neste dia, em Lisboa.
De acordo com o coordenador nacional para a infeção VIH/Sida, Henrique Barros, a proposta resulta de vários contributos, mas deverá agora receber outros, nomeadamente dos representantes da sociedade civil que compõem o Conselho.
Para Henrique Barros, a principal mensagem deste programa é a necessidade de diminuir os novos casos de infeção, os mortos e, sobretudo, a discriminação.
Este é também o tema para este Dia Mundial da Sida: "Getting to Zero" - zero novas infeções, zero pessoas discriminadas e zero mortes relacionadas com a infeção VIH.
O novo programa será de “continuidade” - já que “não há ruturas com o anterior” e persegue o objetivo das Nações Unidas de “um mundo sem infeção”.
Sobre a evolução da infeção em Portugal, Henrique Barros considera que ela segue no sentido esperado, com a exceção dos homens que têm sexo com outros homens, que têm registado um aumento das infeções.
“É uma preocupação que temos de combater e reverter”, disse, acrescentando que esta subida pode resultar de um aumento dos diagnósticos.
Mas também é possível que esta subida de casos de infeção nos homens que têm sexo com outros homens resulte da infeção ter deixado de ser tão grave e passar a ser tratável.
“A doença deixou de ser tão grave e há alguma despreocupação”, disse.
Entre janeiro e setembro deste ano, o mercado de antiretrovirais (utilizados contra a infeção) representou cerca de 148 milhões de euros, o que correspondeu a 18 milhões de unidades.
Este mercado tem um peso de cerca de 18 por cento em valor no consumo total de medicamentos hospitalares e 10 por cento em volume.
O primeiro caso de SIDA em Portugal foi diagnosticado em outubro de 1983.
Fonte Destak
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