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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Exercícios e coração: atividades cotidianas durante o horário de trabalho também protegem contra ataques cardíacos




Um conjunto de estudos feito com indivíduos de diversas etnias e níveis sócio econômicos traz novas comprovações de que a atividade física realizada durante o tempo de lazer e mesmo durante o trabalho – como pequenas atividades para realizar tarefas cotidianas – diminui significativamente o risco de mortes por problemas cardíacos.

O mesmo estudo, curiosamente, aponta que ser propietário de um carro – e utilizá-lo para tarefas que poderiam ser feitas a pé – ou ter o hábito de assisitir TV aumenta esse mesmo risco. Os resultados foram apresentados no periódico European Heart Journal e constituem a divulgação de um estudo maior entitulado Interheart, feito com mais de 29 mil pessoas, de 262 centros de pesquisa localizados em 52 países na Ásia, Europa, Oriente Médio, África, Austrália e Américas.

“Até agora poucos estudos focaram nos diferentes aspectos da atividade física tanto nos momentos de lazer quanto no trabalho e os impactos dessas atividades nos riscos de ataques cardíacos”, diz Claes Held, principal autor do estudo.

De acordo com Held os dados relativos à exercícios e risco cardiovascular estão consolidados, mas o estudo atual olha para essas atividades físicas do ponto de vista global, ou seja, não somente em um período do dia, mas na somatória de pequenas atividades, incluindo aquelas realizadas durante o horário de trabalho e que podem variar de subir as escadas à fazer esforços um pouco mais pesados.

Esses benefícios, dizem os autores, independe de outros fatores de risco, como gênero, etnia, alimentação, tabagismo e situação sócio-econômica.

De forma inversa, hábitos que promovam o sedentarismo – o que inclui o hábito de ver muita TV e andar de carro independente da tarefa a realizar –, principalmente se combinados, aumenta os riscos de doenças cardíacas e ataques do coração em até 27%.

Possuir um carro ou uma TV foi tão indicativo do nível de sedentarismo que os pesquisadores indicam até mesmo que ambos podem se tornar “marcadores” do hábito, ou seja, indicativos confiáveis de que possuir esses itens pode ser associado diretamente a um menor nível de atividade.

Um dado curioso foi que atidades físicas intensas durante o trabalho – como aquelas realizadas por indivíduos da construção civil, por exemplo – apesar de proteger a saúde do coração não é o melhor cenário observado.

Uma atividade moderada é associada à diminuição em até 22% nos riscos de um ataque do coração. Quando essa atividade era intensa, os riscos caiam “apenas” 11%. No caso de atividades físicas intensa durante os períodos de lazer esse efeito protetivo diminuia os riscos de um ataque do coração em até 24% contra 13% de atividades físicas moderadas.

Essas diferenças entre os benefícios das atividades físicas intensas durante lazer ou trabalho é uma questão ainda em aberto para os pesquisadores e, afirmam os autores, será necessário mais estudos para determinar o porquê disso.

Fonte O que eu tenho

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