Pesquisa do governo paulista mostra que escolaridade influencia na escolha
Quanto maior o nível de escolaridade, maior é a procura por testes gratuitos de HIV na rede pública. Essa é a conclusão de um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com base nos dados do CRT (Centro de Referência e Treinamento) em DST/Aids.
Das 5,6 mil pessoas que realizaram exames no CRT em 2011, 45,9% declararam ter estudado 12 anos ou mais, com ensino superior completo, e 37% estudaram durante oito a 11 anos.
Apenas 6,9% dos que fizeram o exame estudaram por sete anos ou menos, o que significa não ter concluído nem mesmo o ensino fundamental. Os demais não souberam informar por quanto tempo estudaram.
O estudo também aponta que 75% dos homens e 72% das mulheres que procuraram o serviço tinham entre 20 e 34 anos. O que já era esperado pela assistência da unidade, por ser a faixa em que há maior variação de parceiros, normalmente.
Ainda segundo os dados, em 54,12% dos casos, o motivo da procura foi a exposição a situações de risco.
A justificativa mais comum para o não uso do preservativo foi a confiança no parceiro, citada por 7,34% dos que declararam ter parceiros eventuais e por 30,98% dos que declararam ter parceiro fixo.
Para Maria Filomena Cernicchiaro, gerente de Assistência do CRT, os dados mostram que o uso do preservativo ainda é um tabu por ser vinculado à infidelidade.
- Nós sempre orientamos as pessoas que têm parceiros fixos a conversarem e proporem com tranquilidade o uso de preservativo caso haja relação com parceiro eventual.
A relação completa das unidades que oferecem testes gratuitos de HIV no Estado pode ser encontrada no site, no link Serviços DST/Aids, clicando em “Onde Fazer o Teste de HIV?”
A relação completa das unidades que oferecem testes gratuitos de HIV no Estado pode ser encontrada no site, no link Serviços DST/Aids, clicando em “Onde Fazer o Teste de HIV?”
Fonte R7
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