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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Estado do Rio registra 1.270 casos de dengue desde o início do ano

dengueVírus do tipo 4 foram notificados em Niterói, na região metropolitana do Rio

O Estado do Rio de Janeiro notificou 1.270 casos de dengue desde o dia 1º de janeiro, de acordo com o boletim da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado nesta terça-feira (24). Neste período, nenhuma morte foi registrada.

Exames realizados pela Fiocruz em amostras de sangue confirmaram a presença do vírus tipo 4 da dengue na cidade de Niterói, na região metropolitana do Rio.

Somente no município do Rio de Janeiro, foram notificados 532 casos, segundo boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde também nesta terça-feira.

A maioria dos casos ocorreu na região da Leopoldina, que, na classificação da prefeitura, abrange Penha, Ilha do Governador, Ramos, Bonsucesso, Olaria, Manguinhos, Penha Circular, Brás de Pina, Cordovil, Parada de Lucas, Vigário Geral, Jardim América, Complexo do Alemão e Maré, na zona norte do Rio. Depois, aparecem o centro e a região de Madureira, na zona norte.

No dia 31 de outubro de 2011, a Secretaria Municipal de Saúde de Niterói já havia notificado 11 casos de dengue do tipo 4 na cidade.

Dengue tipo 4
A dengue tipo 4 não era registrada no Brasil há 28 anos, mas voltou a circular em agosto de 2010, primeiramente na região Amazônica. Isso serviu de alerta para as autoridades de saúde, pois boa parte da população brasileira, em especial crianças e jovens, não tem imunidade contra esse vírus.

Outro vírus que retornou ao Estado foi o tipo 1, que não era detectado desde meados da década de 1980, mas reapareceu em 2010 em diversas regiões do Estado. Com isso, jovens, crianças e adolescentes, que nasceram após esse período, não têm imunidade ao vírus, ficando mais suscetíveis à doença.

No ano passado, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, afirmou que a circulação no Brasil do subtipo 4 do vírus da dengue e o retorno do subtipo 1 podem aumentar o número de casos graves da doença neste verão, período que historicamente o Brasil (e principalmente o Rio de Janeiro) registra a maior quantidade de casos.

Fonte R7

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