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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Consumidores brasileiros apoiam redução de sódio, açúcar e gordura em alimentos industrializados

Para consultados em pesquisa, leis favorecem mais ao fabricante do que ao consumidor

A redução de sódio, açúcar e gordura nos alimentos industrializados é apoiada por 95% dos consumidores que participaram do estudo Percepção do Consumidor sobre a Qualidade dos Alimentos, realizado pela Proteste — Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, entre junho e agosto de 2011. Os resultados do estudo foram publicados no site da entidade em janeiro.

Segundo 86,5% dos consumidores, os alimentos devem ser livres de bactérias patogênicas e nutricionalmente balanceados. Na opinião de 77% dos entrevistados, os produtos exportados têm melhor qualidade do que os nacionais. Na hora da compra, preço é o fator mais importante para 85%.

No que se refere à legislação, os entrevistados avaliam que as leis atendem mais ao fabricante do que ao consumidor. Além disso, eles atribuem à falta de fiscalização o fato de ainda encontrar produtos contaminados ou estragados no mercado, sem contar a baixa qualidade nutricional. A fiscalização recebeu nota 3,8 na pesquisa — em uma escala de um a 10.

Fiscalização também depende do consumidor
A Proteste estimula o próprio consumidor a fiscalizar a qualidade dos produtos e denunciar o fabricante ou estabelecimento, caso encontre algo de errado.

— Um alface mal lavado ou um fio cabelo no prato já são motivos para você agir. O mesmo vale para latas estufadas ou itens fora da validade no supermercado — diz a nutricionista Manuela Dias.

Problemas como alimentos refrigerados fora da geladeira e infestação de insetos ta,bém merecem atenção. Em caso de irregularidade no local, a reclamação deve ser feita diretamente com o estabelecimento. Ao constatar problemas no produto somente quando chegar em casa, volte ao local com a norta fiscal e o produto, ou entre em contato com o SAC. Se a solução do supermercado ou restaurante não for satisfatória, você pode procurar a Vigilância Sanitária Municipal e fazer uma denúncia.

Fonte Zero Hora

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