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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Jogadores patológicos: nem sempre o perfil é fácil de identificar

Desorganizado e emocionalmente instável, com comportamentos inadequados e alcoólista, impulsivo ou com personalidade mais regular. Esses são quatro traços de personalidade básicos associados ao jogo compulsivo, de acordo com uma pequisa feita pela Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha.

Ainda, de acordo com os pesquisadores espanhóis, em apenas um desses casos o jogo compulsivo pode ser considerado um transtorno difícil de ser tratado. “É preciso entender que cada um desses subgrupos precisa de um tratamento diferente, pois apresentam desafios específicos”, afirma Susana Murcia, uma das autoras do estudo e especialista em Jogo Patológico.

Os resultados da pesquisa, que acompanhou mais de 1170 indivíduos, foram publicadas no periódico Canadian Journal of Psychiatry. Os pesquisadores apontam que esses traços de personalidade foram classificados como jogadores patológicos de subtipo I,II, III e IV. Aqueles com maior impulsividade foram os casos mais críticos.

Classificação generalizante pode induzir ao erro
O jogo patológico é considerado um transtorno psiquiátrico quando a pessoa tem pouco ou nenhum controle no ato de resistir ao impulso de jogar. Esse tipo de comportamento normalmente impacta negativamente a família e o trabalho. Esse tipo de condição é considerada um transtorno do controle dos impulsos.

“Essa classificação generalizante é controversa, pois cria um grupo heterogêneo. Mas o que propomos é que há subgrupos e que a impulsividade nem sempre é o único traço de personalidade envolvido no comportamento de jogo de azar compulsivo”, dizem os pesquisadores.

No subtipo I – desorganizados e emocionalmente instáveis – dizem os pesquisadores, o indivíduo tem rompantes de comportamento esquizóide, alta impulsividade, episódios de abuso de álcool e outras drogas e alteracões psicopatológicas. No subtipo I,I os comportamentos de risco são menores, mas há isolamento social e abuso de álcool.

Já no subtipo III, proposto pelos pesquisadores espanhóis, a procura pela sensação de recompensa é alta assim como a impulsividade, mesmo que se observe menos alterações psicológicas. E no subtipo IV o jogador compulsivo não tem alterações de personalidade, é um indivíduo adaptado, sem outros transtornos associados e também não apresenta dependência ou episódios de abuso de álcool ou outras drogas.

Aqueles com o subtipo II foram os que tiveram grandes dificuldades de resposta aos tratamentos, com recaídas constantes e são os que precisaram de maior atenção e estratégias de prevenção, sendo observados por mais tempo e sem previsão média para a alta.

Fonte O que eu tenho

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