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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Esterilização sem cirurgia substitui laqueadura

Implante: esterilização sem cirurgia
Microimplante colocado nas trompas promete contracepção eficaz sem cortes ou reações adversas

Com 37 anos, Fabiana Cristofari Viero não queria ter mais filhos. Mãe de duas crianças, ela sentia medo de se submeter a uma laqueadura tradicional.

Por motivos de saúde, também não podia tomar anticoncepcionais. Apesar de usar sempre preservativo, qualquer atraso menstrual era motivo para muita apreensão.

A saída encontrada foi se submeter a uma esterilização diferente: ela teve um microimplante colocado no útero. Cada trompa recebeu um dispositivo flexível, feito de titânio e níquel, que cria uma barreira física aos espermatozóides.

Os implantes são introduzidos por um equipamento endoscópico fino, através da vagina. Todo o processo é feito sem cortes, sem anestesia e sem internação. Durante os primeiros 90 dias, as mulheres que se submetem ao procedimento devem usar outro método contraceptivo também. Esse é o período de “acomodação” do dispositivo no corpo.

Passados três meses, é preciso examinar se ele está na posição correta por meio de exames. Se tudo estiver bem, a eficácia é de 99,8%, afirma o ginecologista Paulo Guimarães. A esterilização é definitiva e não pode ser revertida.

O método começou a ser utilizado no Brasil há três anos, quando foi liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nos Estados Unidos, o Essure (nome comercial do dispositivo) foi aprovado em 1995.

Segundo Guimarães, que é diretor da Gynelaser Cursos Médicos Brasil e especialista em endoscopia ginecológica, mais de 600 mil mulheres no mundo usam o contraceptivo. A esterilização, no entanto, não é indicada para pacientes com doença inflamatória pélvica em fase aguda ou com suspeita de gravidez.

Resultados
Fabiana se diz satisfeita com o resultado. Durante o procedimento, ela sentiu uma pequena cólica. Depois, garante que não sentiu mais nada. Voltou para casa meia hora depois. “Estou tranquila e segura. Acho que optei por um bom procedimento”, afirma.

Na internet, porém, é possível encontrar reclamações em blogs de estrangeiras que têm o dispositivo e sentem dores abdominais depois dele. Como o método é novo, ainda não há estudos que apontem problemas com o dispositivo.

A grande desvantagem ainda é o preço. Segundo Paulo, o procedimento completo – honorários médicos, dispositivo e, se preciso, anestesia – custa entre R$ 10 mil e R$ 12 mil.

Fonte Delas

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