O conceito de capital psicológico vem ganhando cada vez mais espaço nas empresas. Ele representa o conjunto de características positivas da personalidade que empregamos em nossa vida profissional e que podem fazer a diferença no ambiente de trabalho como a vontade, otimismo realista, resiliência e autoconfiança.
De acordo com o principal autor do estudo, Peter Harms, da Universidade de Nebrasca-Lincoln, a nossa percepção sobre os outros – mesmo quando se refere à alguém que inventamos – nos diz muito sobre a nossa própria personalidade. Harms explica que caracterizar colegas imaginários ao invés dos colegas de trabalhos reais produz avaliações mais precisas sobre nós, uma vez que não precisamos agir com polidez. “E quando você compõe colegas imaginários, eles são completamente um produto de como você vê o mundo”, acrescenta o autor. “Por isso, podemos obter uma melhor visão sobre o seu viés perceptual. Isso nos diz muito sobre como você vê o mundo, como você interpreta os acontecimentos e quais são as suas expectativas sobre os outros”.
O estudo envolveu centenas de colaboradores de diversas áreas de uma empresa. Os pesquisadores pediram que eles imaginassem o colega de trabalho ideal e, depois, os participantes teriam que avaliar esse colega imaginário em uma série de características.
Aqueles que caracterizaram os colegas imaginários como pessoas pró-ativas ou que reconhecem e superam as próprias falhas rapidamente foram os que se mostraram mais satisfeitos e produtivos no ambiente de trabalho real.
“Diversos estudos reconhecem os benefícios de uma atitude positiva para o ambiente de trabalho, mas avaliar de forma inquestionável sempre foi algo difícil porque as pessoas normalmente são incapazes ou relutantes em fazer uma auto-avaliação precisa”, finaliza Harms. O estudo, divulgado no site da UNL, aparecerá na próxima edição do periódico Journal of Organizational Behavior.
Fonte O que eu tenho
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