Belo Horizonte — Sofrer as consequências de vícios posturais não é exclusividade de adultos. No primeiro ano de vida, bebês que passam muito tempo na mesma posição podem desenvolver uma deformidade no crânio conhecida como plagiocefalia. Estima-se que pelo menos 350 mil crianças nascidas no país tenham o problema.
O que ocorre, normalmente, é o achatamento da região acima da nuca, onde o bebê se apoia quando está deitado de barriga para cima. O problema pode ser resolvido com correção de postura. Caso isso não seja suficiente, os pais têm hoje a opção de tratar o filho com uma técnica importada dos Estados Unidos, que ainda gera polêmica entre médicos brasileiros.
O que ocorre, normalmente, é o achatamento da região acima da nuca, onde o bebê se apoia quando está deitado de barriga para cima. O problema pode ser resolvido com correção de postura. Caso isso não seja suficiente, os pais têm hoje a opção de tratar o filho com uma técnica importada dos Estados Unidos, que ainda gera polêmica entre médicos brasileiros.
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A plagiocefalia é a assimetria de crânio mais comum em crianças. Há casos em que a posição intrauterina faz com que o bebê já saia da barriga da mãe com a deformidade, principalmente em gravidez de gêmeos. O que mais se vê, no entanto, é a doença surgir depois do nascimento. A principal causa é o vício de postura, como explica o cirurgião vascular paulistano Gerd Schreen, que se especializou em assimetria craniana. “A mãe deixa o filho no bebê-conforto enquanto arruma a casa. Vai passear e o coloca na cadeirinha do carro. Depois, passa a criança para o carrinho, então ela fica quase o dia inteiro com a região posterior da cabeça apoiada.” Essa rotina é capaz de provocar o achatamento, porque o cérebro não encontra espaço para crescer na área em que está sempre apoiado.
Fonte Correio Braziliense
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