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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Casos de infecção urinária aumentam no verão. Veja como evitar

Alguns comportamentos podem favorecer a ocorrência da cistite, mas existem formas de prevenir

No verão, atividades como ir à praia ou aproveitar a piscina passam a fazer parte da agenda. Com isso, aumentam as chances de contrair uma infecção urinária, especialmente para as mulheres. Isso porque a umidade potencializa a proliferação de micro-organismos que causam infecção, daí o perigo de permanecer com o biquíni molhado por muito tempo nesse tipo de ambiente.

O médico urologista Caio Cintra enumera outros fatores que podem causar o problema, bem como formas simples de prevenção.

— O ideal é que as pessoas não segurem a urina por muito tempo. Esse comportamento aumenta o risco de desenvolver cistite. A higienização adequada também é uma forma preventiva para não contrair a doença — recomenda.

Cintra ainda reforça que manter os mesmos hábitos diários, mesmo sendo um período atípico, é o mais recomendável. A alimentação é um dos fatores mais importantes, pois as alterações radicais na dieta causam muitas mudanças no organismo e podem facilitar infecções.

Problema é mais comum em mulheres

As mulheres são as que mais sofrem com a cistite, que pode ser causada por bactérias e fungos que percorrem o canal da uretra e se alojam na bexiga. O médico explica que o canal urinário da mulher é mais curto e, por conta disso, o acesso ao sistema fica mais fácil.

Sabe-se que cerca de dois terços delas experimentam, no mínimo, um episódio ao longo da vida, sendo que 23% dessas mulheres têm dois episódios e 5% têm recorrências. A cada episódio de cistite, a mulher passa seis dias sofrendo com os sintomas e tem de dois a três dias de comprometimento das suas atividades regulares.

Os principais sintomas são ardor ao urinar, vontade constante de ir ao banheiro ou sangue na urina. Casos simples são tratados em três dias, com antibióticos. Quando o quadro evolui para uma pielonefrite, podem surgir sintomas como febre, náuseas e vômitos, indicando que as bactérias se espalharam pela corrente sanguínea. Nesse caso, pode ser necessária internação para tratamento endovenoso.

Fonte Zero Hora

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