Imunização será adotada para combater e prevenir a dependência da droga no país, principalmente entre crianças e jovens
O governo mexicano anunciou nesta última quarta, 1, a patente da primeira vacina contra heroína, que será utilizada para combater e prevenir a dependência da droga no México, principalmente entre crianças e jovens.
O México conseguiu patentear a primeira vacina contra o uso de heroína e estamos trabalhando para realizar mais ações", disse o secretário de Saúde do país, Salomón Chertorivski, durante a apresentação da Rede de Transferência de Tecnologia para a Atenção das Dependências.
Segundo Chertorivski, a medida faz parte das iniciativas do governo em fornecer tratamento ao invés de colocar na prisão as pessoas que cometem um crime grave sob a influência de drogas.
Ele também alertou que a dependência é um insulto para a saúde e a liberdade.
A Rede de Transferência de Tecnologia para a Atenção das Dependências, inaugurada pela subsecretária americana de Estado para Assuntos Políticos, Wendy Sherman, é uma plataforma tecnológica que tem como objetivo ajudar na luta contra a dependência das drogas, tendo recebido 18 milhões de dólares do governo dos EUA.
Já foram montadas cerca de 8.500 equipes, distribuídas em 400 centros de saúde.
Como os registros eletrônicos estarão na rede, será possível, entre outras coisas, monitorar informações estratégicas sobre o consumo das drogas, além de descobrir qual é a população de risco, a idade de início e a substância de maior impacto.
O México tem aumentado significativamente o seu orçamento para prevenção da toxicodependência, que passou de 135 milhões de pesos (10,9 milhões de dólares) em 2006 para 400 milhões de pesos (31 milhões de dólares) em 2011.
Segundo o secretário de Saúde Chertorivski, o projeto é um exemplo da sólida cooperação entre o México e os Estados Unidos.
O país tem recebido cerca de 750 milhões de dólares como parte da Iniciativa Mérida, um plano de segurança lançado em 2008 pelos EUA, para ajudar o México e a América Central no combate ao narcotráfico e o crime organizado.
Fonte Estadão
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