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quinta-feira, 15 de março de 2012

Hospital Marcelino Champagnat inaugura centro cirúrgico

O recém-inaugurado Hospital Marcelino Champagnat, localizado em Curitiba, contou com investimentos de R$ 65 milhões para a sua construção e, do montante, destinou cerca de R$ 10 milhões para a compra de equipamentos modernos e equipar duas salas cirúrgicas inteligentes.

Além da iluminação inteligente, oferecendo conforto ao médico e ao paciente, a instituição integrou as salas ao hospital e a locais externos. “Normalmente, a enfermeira leva o paciente para a sala de raio X, porém, na sala inteligente, o médico pode acessar o prontuário eletrônico do paciente dentro do próprio centro cirúrgico, numa tela plana localizada na parede”, afirmou a entidade em comunicado.

O hospital mantém painéis de controle nas salas, o que, segundo a entidade, possibilita uma ampla visão sobre o campo operatório, que não tem como objetivo fiscalizar o médico, mas acompanhar o procedimento, até mesmo por outro médico de outra especialidade. “Esse vídeo pode ser utilizado para atividades de docência, auditório, congresso etc”, complementa o chefe do corpo clínico, Ademir Antônio Schuroff.

Os painéis de controle são embutidos na parede e vários comandos e monitores de visualização ficam sobre a mesa cirúrgica que, por consequência, dispensa a necessidade de inúmeros auxiliares ao redor do medico e aumenta a ergonomia do ato cirúrgico, disponibilizando todas as informações constantes na sala e mesmo no prontuário do paciente em tempo real, a um toque no módulo de comando.

Em média, são necessários 15 minutos para deixar a sala pronta para a próxima cirurgia quando, normalmente, eram necessários 45 minutos.

Dentro das salas inteligentes, as mesas cirúrgicas são robotizadas, possibilitando mais movimentos e flexibilidade. São ângulos que mesas comuns não proporcionam, o que permite ao médico colocar o paciente em qualquer posição para operá-lo e, se necessário, pode-se fazer a radiografia irrestrita do paciente na própria mesa. “A mesa de ombro, por exemplo, antes era adaptada, ou seja, tínhamos que colocar travesseiros para encontrar a melhor posição, hoje, contudo, a mesa se adapta ao paciente”, lembra, em nota, o diretor geral do hospital, Claudio Lubascher.

Atualmente, é possível encontrar no mercado diversos equipamentos que dão um salto de qualidade e segurança nos centros cirúrgicos, tais como: mesas cirúrgicas que se adaptam ao paciente, e não o paciente a elas; focos de luz de Led que não esquentam o ambiente e nem fazem sombra, com sensores de presença automáticos que apagam as luzes onde está a cabeça do médico, além de redistribuí-las para outras áreas onde é possível mitigar sombras e calor; monitores para gravar e acompanhar a cirurgia, que pode ser assistida em qualquer lugar do mundo; camas que retiram automaticamente o paciente da mesa de cirurgia para levá-lo a sala pós-operatória (sem a manipulação e força da equipe), o que ajuda a evitar o desconforto e o incômodo das tradicionais macas ou ter que carregar o paciente, dentre outros avanços que facilitam a rotina do centro cirúrgico, diminuem a quantidade de fios e cabos à mostra e aprimoram o fluxo de trabalho no centro cirúrgico.

De acordo com o diretor executivo da MelloWitt, Antônio Carlos, uma das principais distribuidoras de equipamentos e acessórios hospitalares do Paraná, alguns hospitais, deste modo, já destinam eminente quantidade dos seus recursos para aprimorar cada vez mais seu parque tecnológico.

Fonte SaudeWeb

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