Experimento em Uganda mostrou redução de 41% dos casos em crianças
Um estudo feito em Uganda sugere que os remédios usados em crianças infectadas com o vírus da Aids pode otimizar os efeitos de uma droga essencial no combate à malária, segundo a Science.
Que um dos componentes da droga anti-HIV ajudava a inibir parasitas da malária os pesquisadores já haviam descoberto, mas só por testes em tubos. Agora, um time liderado por cientistas de São Francisco, nos Estados, e da própria Uganda comprovaram na prática.
O coquetel contra Aids com o componente que combate a malária foi usado em crianças do leste do país africano e mostrou, efetivamente, que esse inibidor ajudou a protegê-los da malária.
Juntaram um grupo de 170 crianças de até 5 anos, que aleatoriamente o coquetel específico ou não. Os casos de malária caíram 41% no grupo das que receberam.
Paula Brentlinger, da Universidade de Washington, comentou o caso. Ela estuda a malária e o HIV em Moçambique.
- Os 41% de redução em casos de malária e é estatisticamente e clinicamente significante. Foi alcançado em uma das populações mais vulneráveis à malária.
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