Ao contrário de outras regiões brasileiras, o Rio Grande do Sul não teve registros de surtos de dengue em 2012, como teve em anos anteriores, mas isso não significa que está livre da ação do mosquito Aedes Aegypti.
O registro do primeiro caso de dengue autóctone (contraído no próprio Estado) deste ano, em Três de Maio, no Noroeste, levanta o alerta para não descuidar dos possíveis focos da doença.
— Pelo fato de não ter uma situação de risco, cria-se uma falsa ideia de tranquilidade que pode levar ao esquecimento de medidas preventivas — comenta a chefe da Divisão Epidemiológica da Vigilância Sanitária do Estado, Marilina Bercini.
Outro alerta de Marilina é para os casos importados, que já são 15 este ano. Segundo ela, ao voltarem de viagem para cidades onde há foco da dengue, pessoas contaminadas podem servir como vetores para recomeçar o ciclo da doença no Estado.
A Vigilância Sanitária reforça que, apesar da confirmação do caso em Três de Maio e de outros casos suspeitos estarem sendo analisados, não há perspectiva de surto da dengue.
— Temos um trabalho permanente de conscientização e a população gaúcha ajuda muito, só não podemos descuidar — reforça Marilina.
— Temos um trabalho permanente de conscientização e a população gaúcha ajuda muito, só não podemos descuidar — reforça Marilina.
Preste atenção
:: Os sintomas da dengue são febre por vários dias; dores de cabeça, nas articulações e músculos; indisposição, perda de apetite, náusea e vômitos; podem surgir manchas vermelhas no tórax e nos braços.
:: Diante da suspeita de dengue, não utilize medicamento a base de ácido acetil-salicílico. Beba bastante água e procure um médico.
:: Não acumule materiais em desuso que retenham água parada, como pneus, garrafas, copos e latas; tape a caixa d'água e similares; lave os pratinhos de folhagens, escovando as bordas para eliminar os ovos do inseto, e coloque areia para evitar o acúmulo de água; mantenha a piscina limpa e tratada.
Fonte Zero Hora
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