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quarta-feira, 14 de março de 2012

Mãe que passa por parto normal após cesariana tem risco maior de complicações

Brasil tem mais cesarianas do que partos normais

As mulheres que tiveram seu primeiro filho por cesariana têm um maior risco de complicações caso deem à luz seu segundo filho por parto normal, segundo estudo australiano publicado nesta terça-feira (13) nos Estados Unidos.

O estudo foi realizado com mais de 2.300 mulheres em 14 hospitais australianos que se dispunham a dar à luz seu segundo filho, e que foram consideradas medicamente aptas para escolher entre esses dois procedimentos de parto.

Metade delas decidiu ter o filho por via natural depois de ter o primeiro por cesariana, enquanto a outra metade escolheu novamente o processo cirúrgico.

Segundo os autores do estudo, as mulheres que decidiram pela segunda cesariana tinham um risco muito menor de morrer ou sofrer complicações graves (0,9%) que as que escolheram o parto normal (2,4%).

O estudo foi publicado na revista científica americana PloS ONE (Public Library of Science).

Caroline Crowther do centro australiano de pesquisa sobre a saúde de mulheres e recém-nascidos da Universidade de Adelaide e principal autora da pesquisa, comentou a conclusão.

- Até agora, faltavam dados completos e precisos para realizar uma comparação das vantagens e riscos dos modos de dar à luz após uma cesariana para o primeiro filho. Os resultados do estudo ajudarão as mulheres e os médicos a elaborar tratamentos e a tomar decisões em relação ao parto das que deram à luz seu primeiro filho por cesariana.

O emprego da cesariana aumenta no mundo e representa cerca de um terço de todos os nascimentos na Austrália.

No Brasil, dados do Ministério da Saúde apontam que, em 2010, o País registrou mais cesarianas do que partos normais. Enquanto em 2009 o país alcançava uma proporção de 50% de partos cesáreos, em 2010, a taxa subiu para 52%.

A Organização Mundial da Saúde recomenda que essa taxa fique em torno de 15%. Na rede privada, o índice de partos cesáreos chega a 82% e na rede pública, 37%.

Fonte R7

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