É comum, após o nascimento de um filho, a nova mamãe experimentar uma série de sensações e até mesmo frustrações. Mas quando sentimentos como tristeza, ansiedade, irritação e cansaço persistem é importante ficar atento, pois pode se tratar de depressão pós-parto.
“Como a maioria dos transtornos psicológicos, a depressão pós-parto pode ocorrer por fatores associados ou isolados e estes fatores podem ser sociais, psicológicos ou emocionais”, explica o ginecologista e obstetra Sérgio Floriano, da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo.
Por exemplo, se a mulher tem um histórico de depressão ou alguém na família que teve ou tem depressão, ela está mais suscetível à depressão pós-parto. “Também, dependendo da circunstância que ela se viu gestante – não tendo o apoio da família, mãe solteira, no meio de uma crise financeira ou, se após o nascimento não conseguiu amamentar de forma satisfatória e se achar incompetente por isso – pode precipitar um processo emocional importante a ponto de evoluir para uma depressão”.
Outro aspecto, explica Floriano, é a produção hormonal que, durante a gestação é muito alta e, com a saída da placenta, cai de forma brusca. “Neste caso, aquela mulher que já tem uma predisposição (como citado anteriormente) pode ter um risco maior para desenvolver a depressão após o nascimento do bebê”, finaliza.
Fonte O que eu tenho
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