Meninas com puberdade precoce podem ter mais problemas psicológicos e maiores riscos de gravidez precoce.
Isto é o que aponta um estudo publicado no periódico The Obstetrician & Gynaecologist Journal que pesquisou os impactos da puberdade precoce, uma condição que ocorre quando algumas estruturas do cérebro têm sua maturação adiantada.
A puberdade, naturalmente, se inicia a partir dos dez anos de idade e é quando a produção de hormônios leva a diversas mudanças no corpo dos pré-adolescentes. Diversos estudos, no mundo todo, apontam que muitas meninas – o gênero é a maioria no caso de puberdade precoce – estão entrando na adolescência a partir dos oito anos de idade. O problema pode não ser recente, mas os casos começaram a ser observados e diagnosticados há pouco mais de uma década.
Nas garotas a puberdade precoce é definida pelo aumento dos seios, pêlos pubiano e variações hormonais a partir dessa idade média de oito anos. Na maioria dos casos há a necessidade de acompanhamento médico, em especial de um endocrinologista. Alguns tipos de puberdade precoce são acompanhados de aumento de risco para tumores nos ovários e outros problemas.
Variações do humor, ansiedade e estresse
Com o aumento da produção de hormônios pode ocorrer também problemas psicológicos, como variações no humor muito radicais. Além disso os níveis de estresse e ansiedade aumentam pois os pais e outras pessoas do círculo social podem pressionar essas crianças para se portarem de acordo com sua aparência mais velha ao contrário de esperar um comportamento adequado com a idade.
A aparência mais velha e a maturidade sexual precoce também aumentam os riscos de uma gravidez, por diversos motivos (como falta de formação e informação sexual).
“A puberdade adiantada pode ter um impacto psicológico e social na criança e na família. O risco de abuso sexual também aumenta nesses casos. A avaliação a acompanhamento das variações hormonais, assim como possíveis tratamentos, devem ser avaliados tendo em vista o impacto no longo termo”, diz Sakunthala Tirimuru, pesquisadora da Faculdade de Ciências Médicas de Alexandria e uma das autoras do estudo.
Fonte O que eu tenho
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