Tecnologia para saúde avança 11% ao ano. Previsão é de geração de 35 mil novas vagas até 2018 em todo o mundo. Telemedicina e telessaúde são algumas das oportunidades em ascensão
O mercado de tecnologia para setor de saúde cresce 11% ao ano e deve continuar assim até 2013. A constatação é do Estudo da Scientia Advisors, empresa de consultoria científica especializada em avaliação tecnológica. De acordo com a instituição, este é um dos segmentos que evolui mais rapidamente no mercado global de saúde e estima-se que movimente cerca de US$ 1 trilhão por ano. Dados da University of California apontam que esta área já encabeça a lista de empregos, com previsão de crescimento de até 20%, gerando 35 mil novas vagas até 2018 em todo o mundo.
A introdução de tecnologias interativas na saúde abre cada vez mais oportunidades para os hospitais. Dentre elas, acompanhamento pós-alta hospitalar, apoio domiciliar à distância para pacientes que necessitam do suporte de cuidadores, ações de prevenção e de qualidade de vida, e recursos de telemedicina e telessaúde.
“No caso de recuperação de paciente em período de pós-internação imediata, por exemplo, a criação de teleambulatórios pode oferecer suporte a este paciente e a seus familiares no próprio domicílio, proporcionando o acompanhamento personalizado durante a recuperação, sem necessidade de deslocamento físico. O processo consiste em disponibilizar um serviço de saúde (através de médicos, enfermeiros e outros profissionais), por meio de um ambulatório digital baseado na internet, para os familiares e/ou profissionais de saúde em home care. Tudo isto otimiza tempo e recursos e humaniza a recuperação do paciente”, afirma, em comunicado, o Professor Chao Lung Wen, chefe da Disciplina de Telemedicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e presidente do Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde.
O professor Chao assegura que a maior utilização dos recursos da telemedicina e da telessaúde proporcionará uma abordagem mais humanizada, na qual o telehomecare, utilizado por empresas de homecare, possibilitará ampliar a quantidade, a forma e a qualidade dos serviços oferecidos.
Será um recurso que poderá acompanhar e qualificar as atividades realizadas por cuidadores dos pacientes, sejam eles profissionais ou os próprios familiares. “Ter um doente em casa, ou um paciente em recuperação, é sempre um motivo de preocupação para a família. O uso da telemedicina e da telessaúde por parte dos hospitais, como continuidade do tratamento nos primeiros dias do paciente em casa, ou das empresas de home care, como um serviço prestado a distância, com abordagem integral à saúde, poderá dar suporte para que a família crie uma dinâmica mais eficiente, por meio de serviços como orientação em planejamento e organização da rotina no ambiente doméstico, cuidados com limpeza, higienização e segurança domiciliar, compra programada de medicamentos, entre outros pontos importantíssimos”, finaliza.
Fonte SaudeWeb
Nenhum comentário:
Postar um comentário