Toxicologista dá dicas e explica o que não fazer
O botulismo é uma doença rara causada por uma bactéria chamada Clostridium botulinum, que produz toxinas potencialmente fatais.
A toxina botulínica contamina principalmente alimentos enlatados ou em vidro, como palmito, ervilha, milho e picles, além de conservas caseiras e pastas. O dr. Anthony Wong, toxicologista e chefe do Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox) do Hospital das Clínicas de São Paulo, explicou:
— As pessoas precisam tomar muito cuidado ao consumir alimentos produzidos de forma artesanal, como mel, geleias, compotas, palmito etc. Isso porque não sabemos em quais condições de higiene eles foram feitos e a toxina botulínica é anaeróbia, ou seja, vive em ambiente com pouco ou sem oxigênio.
A doença pode se manifestar pelos seguintes sintomas: dores de cabeça, vertigem, tontura, sonolência, visão turva ou dupla, diarreia, náuseas, vômitos, dificuldade para respirar, comprometimento de nervos cranianos, prisão de ventre e infecções respiratórias.
— Como os sintomas são muito parecidos com os de pneumonia, as pessoas podem demorar para buscar ajuda médica ou o próprio profissional erra o diagnóstico.
Por ser uma doença com alto índice de morte, é importante procurar o médico no ínicio dos sintomas para antecipar o diagnóstico da doença. O tratamento, basicamente, é a aplicação de soro antibotulínico.
— A toxina botulínica é a mais potente da face da Terra, não à toa o botulismo é uma doença muito grave que leva à morte em pouco tempo. E as crianças são as principais vítimas da doença porque têm massa corpórea pequena e são mais suscetíveis.
Fonte R7
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