O aumento de pessoas com excesso de peso é um problema global que vem preocupando e tem sido motivo de formulação de políticas públicas para combater o problema.
A última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009) do IBGE, mostra que o sobrepeso atinge mais de 30% das crianças entre cinco e nove anos de idade, 20% da população entre 10 e 19 anos e 48% das mulheres e 50,1% dos homens acima de 20 anos.
Para quem já está no estágio de obesidade, com IMC acima de 30, um dos poucos recursos a se procurar é cirurgia bariátrica. Desde 2003 o crescimento desse tipo de procedimento foi de 270%, registrando 60 mil cirurgias só em 2010, o que deixa o Brasil em segundo lugar no ranking mundial, perdendo apenas para os Estados Unidos. Mas apesar do aperfeiçoamento da medicina e das novas tecnologias disponíveis muitas dúvidas ainda pairam sobre a mente dos pacientes que são indicados para este procedimento. Por isso, o cirurgião bariátrico Luis Augusto Mattar da LEV – Centro Integrado de Controle de Peso e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica fala sobre os 10 mitos e verdades mais ouvidos no consultório.
1 – “Perde-se a mais peso nos primeiros seis meses depois da cirurgia.”
Verdade. A perda mais significativa de peso ocorre nos primeiros seis meses. Daí a importância de o paciente ser disciplinado quanto às recomendações médicas nessa primeira etapa do pós-operatório.
2. “Depois de uns anos, o paciente volta a engordar.”
Mito. O ganho de peso normalmente ocorre quando o paciente porque o paciente não mantêm hábitos saudáveis após a cirurgia.
3. “Sempre é possível fazer a cirurgia por videolaparoscopia.”
Verdade. A cirurgia bariátrica por videolaparoscopia é menos invasiva, por isso o paciente consegue retornar as suas atividades mais rápido. A menos que na hora do ato operatório se encontre algo que contra-indique a cirurgia por video: exemplo múltiplas aderências.
4. “A mulher que fez cirurgia bariátrica não pode engravidar.”
Mito. Após 15 meses de resguardo pós-operatório, a paciente é liberada para engravidar sem riscos. Durante esse período é prudente evitar a gravidez.
5. “A depressão é uma consequência comum para quem faz a cirurgia.”
Mito. Não existe uma tendência. Se o paciente ficar deprimido, isso pode se dever a outros fatores que precisam ser investigados por psicólogo ou psiquiatra.
FOnte Corpo Saun
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