Pesquisa sugere que colírio preparado com antioxidante N-acetylcysteine amide (NACA) pode ser eficaz contra doenças oculares
Pesquisadores da Universidade de Missouri, nos EUA, descobriram um antioxidante que pode prevenir ou curar catarata, degeneração macular e outras doenças degenerativas dos olhos.
A pesquisa sugere que um colírio preparado com o antioxidante N-acetylcysteine amide (NACA) pode ser um tratamento eficaz para essas doenças oculares.
NACA representa uma alternativa melhor em relação a outro tratamento experimental, o antioxidante N-acetilcisteína (NAC), uma vez que ele passa mais facilmente através das membranas celulares, permitindo que o medicamento seja usado em doses mais baixas.
"Como NACA pode ser administrado em uma dose mais baixa, o fármaco tem um maior índice terapêutico e reduz o risco de efeitos secundários normalmente associados com NAC. O antioxidante também é uma excelente fonte de glutationa, que é reduzida durante distúrbios oculares degenerativos", afirma a pesquisadora Nuran Ercal.
A perda de visão devido a distúrbios oculares relacionados à idade afeta mais de 30 milhões de pessoas nos Estados Unidos e deve dobrar nas próximas décadas, segundo os pesquisadores.
Além disso, mais de US$ 9 bilhões são gastos anualmente apenas na cirurgia de catarata. O custo total anual de todos os serviços relacionados a problemas de visão superam US$ 20 bilhões.
"O colírio NACA pode reduzir drasticamente estes custos e representam uma alternativa à cirurgia cara, enquanto melhora muito a qualidade de vida dos pacientes", observa Ercal.
Ercal e sua equipe testavam NACA contra problemas relacionados com o HIV, envenenamento por chumbo e outras toxicidades há 10 anos. Cerca de quatro anos atrás, eles começaram a testá-la em distúrbios oculares.
Ensaios clínicos com camundongos mostraram que o antioxidante NACA foi capaz de impedir o aparecimento de catarata nos animais tratados.
De acordo com a equipe, mais testes irão ajudar a estabelecer dose e frequência adequada, bem como possíveis efeitos secundários e outros fatores associados ao antioxidante. Se os estudos adicionais forem bem sucedidos em animais, Ercal acredita que isso pode apoiar a viabilidade de uso em humanos.
Fonte isaude.net
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