Material protege biocomponentes funcionais que formam os dispositivos durante o processo de esterilização
Cientistas do Institute for Biomedical Research, na Alemanha, descobriram que um material de nanotecnologia contendo extrato de alcaçuz pode ser usado para esterilizar e proteger dispositivos e implantes médicos.
A pesquisa mostra que o material protege os biocomponentes funcionais que formam os dispositivos durante o processo de esterilização.
As técnicas de esterilização convencionais com base em uma explosão de radiação ou na exposição a gases tóxicos podem danificar os componentes biológicos funcionais dos implantes.
Segundo o pesquisador Joachim Koch, os dispositivos médicos e implantes estão cada vez mais utilizando proteínas farmacologicamente ativas, anticorpos e outras biomoléculas. Procedimentos de esterilização compactos, incluindo radiação beta e gama ou exposição ao óxido de etileno tóxico podem danificar essas moléculas sensíveis e tornar o aparelho inútil. No entanto, sem a esterilização o paciente está em risco de infecção quando o dispositivo é usado ou implantado.
Já o novo revestimento, que contém um componente encontrado no alcaçuz, protege os componentes sensíveis, segundo os pesquisadores.
A equipe agora criou um novo nano revestimento, uma tecnologia que emprega uma composição de nano moléculas estabilizadas. Um ingrediente importante é um composto conhecido como ácido glicirrízico, um produto químico natural encontrado no alcaçuz.
Ao contrário de outras abordagens de estabilização utilizadas em formulações de produtos biofarmacêuticos, o nano revestimento não contém açúcares ou proteínas que de outra forma interferem com a atividade biológica do dispositivo.
"Esta formulação de nano revestimento pode ser aplicada para a produção de melhores dispositivos médicos biofuncionais, tais como implantes ósseos, stents vasculares, além de facilitar a aplicação de produtos biomédicos", conclui Koch.
Fonte isaude.net
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