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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Uso regular de aspirina reduz risco de tipo agressivo do câncer de ovário

Pesquisa sugere que medicamento analgésico tem efeito protetor contra câncer que afeta a superfície do ovário
 
Pesquisadores do Danish Cancer Society Research Center descobriram que a aspirina pode reduzir o risco de câncer de ovário agressivo.
 
A pesquisa, publicada na revista Acta Obstetricia et Gynecologica Scandinavica, sugere que mulheres que fazem uso regular do medicamento têm menos risco de um tipo de câncer que afeta a superfície do ovário.
 
O câncer de ovário é a neoplasia ginecológica mais letal e a quinta causa principal de morte por câncer em mulheres em países desenvolvidos.
 
"O câncer de ovário tem uma alta taxa de mortalidade. Entender o que fatores estão envolvidos no desenvolvimento da doença e investigar intervenções preventivas para as mulheres são de vital importância", afirma a autora principal Susanne Kjær.
 
Para o presente estudo, os pesquisadores se basearam em um estudo populacional que avaliou esse tipo de câncer em mulheres dinamarquesas entre 1995 e 1999.
 
A equipe analisou dados de 756 mulheres com câncer epitelial de ovário. Uma amostra aleatória de 1.564 mulheres entre as idades de 35 e 79 anos foi retirada da população em geral como controle. Entrevistas pessoais foram realizadas para determinar o uso de drogas analgésicas.
 
Os resultados mostraram que as mulheres que tomam aspirina regularmente diminuíram seu risco de câncer de ovário. Os pesquisadores não encontraram uma diminuição do risco de câncer de ovário em mulheres que regularmente utilizaram remédios como paracetamol e outros tipos de analgésicos.
 
"Nossos resultados sugerem um potencial efeito protetor do uso de analgésicos no risco de câncer de ovário, mas ressaltam que o benefício deve ser equilibrado com os efeitos nocivos do consumo de analgésicos, como o risco de úlceras", conclui Kjær.
 
Os autores recomendam a realização de mais estudos a fim de avaliar a frequência e a dosagem dos medicamentos com precisão.
 
Fonte isaude.net

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