Compostos que bloqueiam ação específica da enzima PARP-1 tem potencial para criar tratamentos eficazes contra a doença avançada
Cientistas da Thomas Jefferson University, nos EUA, descobriram que o bloqueio de uma ação específica da enzima PARP-1 pode ser a chave para criar terapias mais eficazes contra o câncer de próstata.
A pesquisa sugere que inibidores de PARP-1 podem desacelerar a doença em estágio avançado e encolher tumores.
A equipe, liderada por Karen E. Knudsen, descobriu que as funções de PARP-1 não apenas incluem o reparo de danos no DNA, como havia sido mostrado em estudos anteriores. Eles mostraram que a enzima também regula o receptor de andrógeno (AR) durante o crescimento e progressão do câncer de próstata.
A inibição de PARP em diferentes modelos mostrou ser capaz de suprimir a atividade de AR, que estimula o crescimento da próstata.
Os investigadores acreditam que a função dupla de PARP-1, tanto como regulador de AR, bem como reparador de danos críticos no DNA, pode ser aproveitada para benefício terapêutico. Segundo eles, inibidores de PARP podem desacelerar o câncer de próstata em estágio avançado e encolher tumores.
A equipe agora espera aproveitar esta função até então desconhecida de PARP-1 no câncer de próstata. "Nossos dados mostram que PARP-1 desempenha um papel importante no controle da função de AR e que, quando reprimida com inibidores, os efeitos antitumorais são melhorados", afirma Knudsen.
Segundo os pesquisadores, a pesquisa representa a base de apoio para um ensaio clínico que vai investigar inibidores de PARP-1 em pacientes com doença avançada.
"Essas descobertas introduzem uma mudança de paradigma em relação a PARP-1 no câncer de próstata e fornecem a base para novas terapias que poderiam ajudar a toda uma população de pacientes com câncer de próstata", concluem os autores.
Fonte isaude.net
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