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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Engenheiro desenvolve bebida láctea fermentada que traz benefícios à saúde

Pesquisador usou microrganismo em presença de soro de queijo, que ativa o metabolismo de bactérias proativas do trato intestinal
 
Uma bebida láctea fermentada com a maior concentração de soro de queijo possível, suplementada com Lactobacillus acidophilus um microrganismo probiótico que traz benefícios à saúde de quem o ingere. Esse produto foi desenvolvido na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Universidade de Campinas (Unicamp).
 
O probiótico já é empregado pelo setor industrial para a elaboração de vários alimentos. Entretanto, nesse trabalho o engenheiro de alimentos Wellington de Freitas Castro introduziu o uso desse microrganismo em presença de soro de queijo, que também atua como um agente prebiótico, contribuindo para ativar o metabolismo de bactérias proativas do trato intestinal.
 
O produto, que conseguiu atingir uma vida de prateleira de 35 dias, tempo semelhante à do iogurte, não empregou aditivos sintéticos, apenas um preparado de fruta que confere cor, aroma e sabor de morango. A iniciativa mostrou ser uma alternativa à indústria de laticínios pois, de acordo com Wellington, existem poucas bebidas lácteas probióticas hoje no mercado nacional.
 
Para o estudo, o pesquisador utilizou o método de Análise de Sobrevida (Survival Analysis), com grande aplicação nas áreas médicas e de sociologia, pela possibilidade de interagir com dados intervalares e de estimar a concentração ideal, julgada pelo consumidor. " Deste modo, os dados de análise sensorial são tratados com vistas a chegar às formulações com melhor aceitação" , conta. Já os métodos afetivos, escolhidos pelo autor, consistiram da aceitação por consumidores.
 
O soro, acentua o pesquisador, é um subproduto da indústria de queijo, cuja produção pode variar de 6 a 9 litros para cada quilograma de queijo produzido. Tal subproduto, explica ele, não pode ser destinado ao descarte direto em leitos d'água, por ter uma alta demanda bioquímica de oxigênio. Do contrário, os microrganismos presentes na água usariam os componentes do soro e diminuiriam o teor de oxigênio dissolvido nos rios.
 
Fonte isaude.net

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