A Liga Portuguesa Contra a Sida (LPCS) rejeitou qualquer "parâmetro tempo de vida/montante a despender" na atribuição de medicação a doentes, recusando que os cidadãos portadores de VIH sejam discriminados face aos outros.
"A contenção de custos com medicamentos deve ser feita atacando as situações de desperdício e nunca pondo em causa o tratamento atempado e eficaz dos doentes", afirma a Liga em comunicado, no qual recusa "em absoluto qualquer critério economicista que estabeleça parâmetros tempo de vida/montante a despender".
Esta posição surge depois de o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) ter considerado que existe fundamento ético para que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) promova medidas para conter custos com medicamentos, nomeadamente para o HIV/Sida, tentando assegurar uma "justa e equilibrada distribuição dos recursos".
Fonte Destak
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