A partir de hoje há mais 21 viaturas no serviço de socorro prestado pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), acréscimo que resulta de um reforço da cooperação com os bombeiros.
É um investimento de 3,5 milhões de euros no dispositivo de emergência médica pré-hospitalar que aumenta em 5% o número de viaturas, passando o INEM a contar com 370 ambulâncias.
Este investimento contrasta, no entanto, com a desactivação dos helicópteros estacionados em Macedo de Cavaleiros, Aguiar da Beira e Baltar (ver caixa em baixo) e ainda do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Algarve. Ao que o Correio da Manhã apurou, devido a esta última medida, vinte postos de trabalho de operadores de telecomunicações de emergência e seis de médicos estão em risco. Alguns técnicos estão a ser transferidos para ambulâncias mas a maioria ainda não tem colocação. O reforço, que será visível em concelhos do interior, consiste na criação de 15 postos de emergência médica em que são os bombeiros a tripular as ambulâncias do INEM. Há também mais cinco ambulâncias do INEM que integram os serviços de Urgência, e outras duas, a ser operadas directamente pelo INEM, bem como um motociclo de emergência em Setúbal.
As mudanças são acompanhadas pela retirada de duas ambulâncias do INEM (Miranda do Douro e Torre de Moncorvo), por já existirem outros meios do INEM ao serviço das corporações locais.
Justiça segura helicóptero
O helicóptero do INEM permanecerá em Macedo de Cavaleiros, ainda que provisoriamente, por decisão judicial, anunciou ontem Ilídio Mesquita, organizador do protesto que juntou centenas de transmontanos no heliporto de Macedo. "Há a garantia do helicóptero, pelo menos até à decisão da providência cautelar". A reorganização da frota aérea de socorro envolve a desactivação dos helicópteros de Baltar e Aguiar da Beira, além do caso de Macedo de Cavaleiros. Em Loulé, Santa Comba Dão e Ponte de Sor, o INEM vai utilizar três helicópteros pesados Kamov, do Ministério da Administração Interna, aeronaves usadas no combate aos fogos e que estão paradas devido à desactualização dos manuais.
Fonte Correio da Manhã
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