Dor prolongada e grave é o principal motivo que faz americanos procurarem o
médico
Uma pesquisa com 2 mil homens realizada em junho nos Estados Unidos revelou
que a maioria dos entrevistados desejam viver pelo menos até os 80 anos, mas 52%
costumam ir ao médico apenas quando há um problema, ou seja, não fazem consultas
preventivas nem check-up anuais.
A pesquisa mostrou também que a dor prolongada e grave é o principal motivo
que faz os homens procurarem ajuda médica — vômitos, sangramento ou coceira, por
si só, não são razões suficientes, relataram os participantes.
Em relação ao sentimento associado a uma visita ao médico, 46% disseram que
ficam nervosos, ansiosos ou com medo. E o maior medo, para 50%, é descobrir que
há um problema sério de saúde.
— O que está claro a partir dos resultados da pesquisa é que há uma barreira
emocional para ir ao médico. É importante encorajarmos os homens a serem mais
proativos sobre a saúde — afirma o médico Steven Lamm, da Escola de Medicina da
Universidade de Nova Iorque.
Lamm é um dos porta-vozes da campanha Drive for Five, cujo
objetivo é educar homens sobre cinco riscos de saúde importantes: colesterol
alto, pressão arterial alta, alta taxa de açúcar no sangue, altos índices de
antigenio específico da próstata e baixa testosterona.
Tanto a pesquisa quanto a campanha foram promovidas pela rede internacional
de laboratórios Abbot. Confira outros dados da pesquisa:
Apenas um a cada três homens se considera "muito bem
informado" sobre o impacto da pressão arterial e dos níveis de glicose na saúde
.
Poucos se dizem "muito bem informados" sobre ingestão
calórica, o impacto de uma dieta rica em sódio e as possíveis implicações de
níveis altos de antigenio específico da próstata.
Mais de um terço dos homens relata que um cônjuge ou
alguém importante em sua vida é o motivador mais poderoso em sua decisão de
consultar um médico.
Homens em relacionamentos são mais propensos a ter um
atendimento médico preventivo e vão ao médico pelo menos uma vez por ano para um
check-up e são geralmente menos relutantes em agendar seu próprio médico.
Fonte Zero Hora
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