Chicago - Autoridades sanitárias dos Estados Unidos identificaram dois novos remédios, esta segunda-feira (15/10), que podem ter provocado meningite, além do esteroide contaminado de uma farmácia em Massachusetts (nordeste) que já causou infecções e mortes por esta doença.
A FDA, agência federal que regulamenta os alimentos e os medicamentos nos Estados Unidos, não disse quantas pessoas correm o risco de contrair meningite, da qual já foram registrados 205 casos (incluindo 15 mortes) em 14 estados do país, após a detecção de dois novos remédios também vinculados à doença. O organismo pediu que os médicos se comuniquem com os pacientes que receberam os medicamentos produzidos pela farmácia New England Compounding Center (NECC), com sede no estado de Massachusetts, para adverti-los que correm risco de desenvolver esta infecção lenta, mas potencialmente mortal.
"Neste ponto da investigação da FDA, a esterilidade de toda droga injetável... e de soluções cardioplégicas" elaboradas por essa empresa geram "grande preocupação", informou a FDA em um comunicado. Em 6 de outubro, a empresa NECC retirou todos os seus produtos depois que dezenas de pessoas desenvolveram meningite após tomar injeções de esteroides.
Funcionários sanitários em 23 estados procuram as quase 14.000 pessoas que receberam as doses potencialmente contaminadas nos últimos meses para alertá-los sobre o perigo. O longo período de incubação da doença complicou os esforços: os pacientes não apresentam sintomas até 42 dias depois de receber uma injeção contaminada. Dois pacientes transplantados que receberam uma solução produzida pela NECC, que induz a paralisia do músculo cardíaco durante cirurgia de peito aberto, desenvolveram posteriormente esta meningite fúngica rara, segundo a FDA.
Outro paciente que recebeu uma injeção de esteroides de outro tipo também desenvolveu a infecção, que inflama as membranas que protegem o cérebro e a medula espinhal. A FDA advertiu que "não confirmou que estas três infecções sejam, de fato, causadas por um produto da NECC." "A investigação destes pacientes está em curso e pode haver outras explicações para a infecção por Aspergillus", informou a FDA em um comunicado.
O caso motivou apelos por uma regulamentação mais estrita da indústria de compostos farmacêuticos, que tem controles mais brandos que os laboratórios. Os críticos dizem que os fabricantes de medicamentos encontraram uma forma de enganar a estrita e cara supervisão, qualificando-se como farmácias, o que lhes dá mais liberdade para misturar compostos farmacológicos para os pacientes.
A FDA, agência federal que regulamenta os alimentos e os medicamentos nos Estados Unidos, não disse quantas pessoas correm o risco de contrair meningite, da qual já foram registrados 205 casos (incluindo 15 mortes) em 14 estados do país, após a detecção de dois novos remédios também vinculados à doença. O organismo pediu que os médicos se comuniquem com os pacientes que receberam os medicamentos produzidos pela farmácia New England Compounding Center (NECC), com sede no estado de Massachusetts, para adverti-los que correm risco de desenvolver esta infecção lenta, mas potencialmente mortal.
"Neste ponto da investigação da FDA, a esterilidade de toda droga injetável... e de soluções cardioplégicas" elaboradas por essa empresa geram "grande preocupação", informou a FDA em um comunicado. Em 6 de outubro, a empresa NECC retirou todos os seus produtos depois que dezenas de pessoas desenvolveram meningite após tomar injeções de esteroides.
Funcionários sanitários em 23 estados procuram as quase 14.000 pessoas que receberam as doses potencialmente contaminadas nos últimos meses para alertá-los sobre o perigo. O longo período de incubação da doença complicou os esforços: os pacientes não apresentam sintomas até 42 dias depois de receber uma injeção contaminada. Dois pacientes transplantados que receberam uma solução produzida pela NECC, que induz a paralisia do músculo cardíaco durante cirurgia de peito aberto, desenvolveram posteriormente esta meningite fúngica rara, segundo a FDA.
Outro paciente que recebeu uma injeção de esteroides de outro tipo também desenvolveu a infecção, que inflama as membranas que protegem o cérebro e a medula espinhal. A FDA advertiu que "não confirmou que estas três infecções sejam, de fato, causadas por um produto da NECC." "A investigação destes pacientes está em curso e pode haver outras explicações para a infecção por Aspergillus", informou a FDA em um comunicado.
O caso motivou apelos por uma regulamentação mais estrita da indústria de compostos farmacêuticos, que tem controles mais brandos que os laboratórios. Os críticos dizem que os fabricantes de medicamentos encontraram uma forma de enganar a estrita e cara supervisão, qualificando-se como farmácias, o que lhes dá mais liberdade para misturar compostos farmacológicos para os pacientes.
Fonte Correio Braziliense
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