Fiscalização realizada em agosto pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e o Ministério Público havia constatado que 36 pessoas exerciam ilegalmente a profissão na Santa Casa de Misericórdia de Barra Mansa, onde uma aposentada morreu na semana passada após suposto erro de uma técnica de enfermagem.
Os funcionários tinham registros provisórios e não definitivos, como exige o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).
Na última quinta-feira, o conselho regional recebeu da Santa Casa o nome da técnica de enfermagem suspeita de ter injetado sopa na veia da aposentada Ilda Vitor Maciel, de 88 anos, na noite de domingo. Ilda estava internada desde o dia 27, após ter sofrido um derrame cerebral.
O hospital afirma que a morte não tem relação com a troca de sondas, ocorrida 12 horas antes - a alimentação, que deveria ter sido injetada pelo nariz para seguir até o estômago por um tubo, foi colocada na veia da paciente. O erro foi denunciado por parentes.
O laudo da necropsia, que deve apontar a causa, só fica pronto em um mês. A aposentada sofreu convulsões e embolia pulmonar.
A Santa Casa foi notificada pelo Coren-RJ a apresentar até segunda-feira a documentação referente ao atendimento.
Agora vamos iniciar o procedimento para comprovar se de fato houve erro e se ele contribuiu para a morte, disse a coordenadora de fiscalização do Coren-RJ, Ana Tereza Souza. Segundo o Conselho, havia apenas 1 enfermeiro supervisor para todo o hospital, que tem 200 leitos, e 3 técnicos de enfermagem de plantão no domingo.
Fonte R7
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