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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Nanobolhas permitem matar e tratar células doentes ao mesmo tempo

Após o pulso de laser as células manchadas de vermelho mostram evidência de danos massivos, enquanto as células coradas em azul permanecem intactas
Após o pulso de laser as células manchadas de vermelho mostram
evidência de danos massivos, enquanto as células coradas em
azul permanecem intactas
Processo ativado por laser deixa as células vizinhas saudáveis intactas e pode substituir técnicas usadas para tratar o câncer
 
Pesquisadores da Universidade Rice, nos EUA, desenvolveram nanobolhas capazes de matar algumas células doentes e tratar outras ao mesmo tempo.
 
O processo ativado por um impulso de luz laser deixa as células vizinhas saudáveis intactas. A abordagem pode substituir processos usados nos dias de hoje para tratar pacientes com câncer, entre outros, por um procedimento rápido, simples e multifuncional.
 
 
Nanobolhas plasmônicas, que são 10 mil vezes menores que um fio de cabelo humano, causam pequenas explosões. As bolhas se formam ao redor de nanopartículas de ouro que se aquecem quando excitadas por uma fonte externa de energia, neste caso, a luz laser, e vaporizam uma fina camada de líquido próximo da superfície da partícula.
 
A bolha rapidamente se expande e explode. O líder da pesquisa, Dmitri Lapotko e seus colegas já haviam mostrado que nanobolhas matam as células cancerosas, literalmente as explodindo sem causar danos às células vizinhas saudáveis, um processo que mostrou precisão e seletividade muito maiores em comparação com os processor atuais.
 
O novo projeto mostrou que um único pulso de laser cria grandes nanobolhas e ao redor de partículas de ouro ocas e que estas nanobolhas seletivamente destroem as células doentes.
 
O mesmo pulso de laser cria nanobolhas menores em torno de nanoesferas de ouro maciças que perfuram um poro pequeno e temporário na parede de uma célula e cria entrada para a injeção de medicamentos.
 
"A tecnologia de nanobolhas promete um método para fazer várias ações com uma mesma população de células simultaneamente. Por exemplo, se eu quiser colocar algo em uma célula-tronco para fazê-la se transformar em outro tipo de célula, e ao mesmo tempo, matar as células circundantes que têm o potencial de causar danos, essas nanobolhas têm o potencial para fazer isso", observa o pesquisador Malcolm Brenner.
 
A equipe planeja construir um protótipo da tecnologia para testes com células humanas no futuro próximo. "Nós gostaríamos que isso fosse uma plataforma universal para terapia celular e gênica e para o transplante de células-tronco", conclui Lapotko.

Fonte isaude.net

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