
Segundo a lei, cada embalagem de remédio deverá ter uma identificação
exclusiva, um número individual. A identificação servirá para o controle na
produção, venda, dispensação e prescrição médica, odontológica e veterinária. O
objetivo é evitar sonegação fiscal, falsificação e roubo de cargas.
Segundo a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), não
houve avanços sobre o tema. A entidade destaca que a rastreabilidade
dos medicamentos será uma “sentença de morte” para a sonegação, a
falsificação, o desvio, o roubo e demais fraudes cometidas na área. A
Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 30% dos remédios usados
em países da América Latina, no Sudeste da Ásia e na África são
falsificados.
A Anvisa informou ter proposto, em 2011, um
selo de segurança, que seria fabricado pela Casa da Moeda, e usado nas
caixas de remédio. Na ocasião, porém, a indústria de medicamentos alegou que o
selo aumentaria os custos de produção, e a ideia foi abandonada, de acordo com a
agência reguladora. Em dezembro de 2011, a agência aprovou diretriz para uso da
tecnologia chamada Datamatrix no rastreamento, espécie de código de barras
bidimensional, sem prazo para ser implantada.
Fonte Agência Brasil
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