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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Influências dos melhores amigos são decisivas no primeiro contato com o álcool

Adolescentes que provam o álcool através de amigos começam a beber mais cedo
Adolescentes que provam o álcool através de amigos
começam a beber mais cedo
Adolescentes que provam o álcool através de amigos começam a beber mais cedo e têm mais propensão a abusar da bebida
 
Estudo nacional liderado por equipe da Universidade de Iowa (UI), nos Estados Unidos, descobriu que os adolescentes que provam álcool pela primeira vez através de amigos são mais propensos a começar a beber mais cedo e a abusar da bebida na idade adulta.

"Quando as crianças começam a beber, mesmo se a família tem o costume de usar bebidas alcoólicas, elas não recebem as primeiras bebidas de seus familiares e sim dos amigos", diz Samuel Kuperman, psiquiatra de crianças e adolescentes da UI.

O estudo usou o levantamento realizado em 2008 pela Universidade de Michigan e o National Institutes of Health. De acordo com os resultados, cerca de 30% dos alunos da oitava série já haviam tido contato com o álcool, índice que atinge a casa dos 70% no último ano.

Kuperman e sua equipe usaram como base de seu trabalho a predisposição genética e o relatório Achenbach Youth. Com estas bases eles encontraram cinco preditores mais importantes: duas medidas distintas de comportamento perturbador, história familiar de dependência de álcool, habilidades sociais pobres e contato com amigos que consomem álcool.
 
Os pesquisadores então analisaram estas cinco variáveis em conjunto. Surpreendentemente, aqueles que tinham um melhor amigo com acesso ao álcool apresentaram duas vezes mais chances de " tomar o primeiro gole" que os demais. Além disso, se consideradas independentemente das outras variáveis, os adolescentes com mais amigos acostumados a beber são três vezes mais propensos a serem inciados na bebida.

"A história familiar não vai ter tanta influência na decisão do jovem de 14/15 anos a beber pela primeira vez. A influência da família desempenha um papel mais importante à medida que a pessoa envelhece," afirma Kuperman.

O estudo trabalhou com um grupo de 820 adolescentes em seis pontos dos EUA. Cerca de 80% dos participantes, com média de 15,5 anos de idade, vieram de famílias consideradas de alto risco, mas cerca de 50% deles não tinham pais com dependência alcoólica. Entre os adolescentes que relataram ter tido contato com o álcool, quase quatro em cada dez disseram que seus melhores amigos também bebiam.

O resultado reforça descobertas anteriores de que os adolescentes que experimentam álcool antes dos 15 anos são mais susceptíveis de abusar da bebida ou tornarem-se dependentes.

O objetivo da equipe, agora, é aprofundar o estudo em busca de uma sustentação genética, rastreando adolescentes que usam álcool em comparação com os pais. "Nós estamos tentando separar aqueles que experimentaram o álcool de quem pode se tornar um bebedor compulsivo", completa o pesquisador.
 
Fonte isaude.net

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