DSTs são variadas e apresentam um quadro clínico diferente. Algumas são de fácil tratamento e outras não têm cura |
Apesar de ainda ser tabu para muitas pessoas, as doenças sexualmente
transmissíves (DSTs) estão cada vez mais presentes na nossa sociedade. Aliás,
essas doenças requerem total atenção dos brasileiros.
Segundo relatório do Ministério da Saúde divulgado no ano passado, o Brasil possui 608.230 casos registrados de Aids, uma das mais infecciosas na classe das DSTs. E é agora no carnaval que ela mais se prolifera.
A festa mais aguardada do país reúne, em sua maioria, pessoas solteiras e de diferentes partes do mundo dispostas a viver em plenitude os quatro dias de festa. Eventos que culminam muitas vezes em sexo. Um prato cheio para as DSTs.
— Não se vê quem tem alguma doença sexualmente transmissível pelo rosto ou documento. Há casos em que o próprio portador não faz ideia que está contaminado, ou seja, a doença fica ali incubada e é repassada através da relação sexual sem proteção — explica o ginecologista e obstetra Dr. Domingos Mantelli Borges Filho.
Uso da camisinha evita a contaminação
As DSTs são variadas e cada uma apresenta um quadro clínico diferente. Algumas são de fácil tratamento e outras ainda não possuem cura. Segundo o Dr. Domingos Mantelli as mais conhecidas são:
Aids
Essa é a DST mais complicada. Trata-se de um vírus que compromete o funcionamento do sistema imunológico humano. Com isso o organismo fica fraco e não consegue se proteger das agressões externas tais como bactérias, outros vírus, parasitas e células cancerígenas. A doença ainda não tem cura, mas seus sintomas são minimizados através de coqueteis de medicamentos.
Gonorreia
É bastante comum e acomete principalmente o colo do útero. É altamente contagiosa e pode entrar no corpo através de qualquer abertura corporal (vagina, boca, reto). Corrimento turvo de secreções e desconforto (ardor e queimação) estão entre os sintomas mais comuns. É possível ter a doença sem ter qualquer sintoma aparente. A gonorreia é tratada através de antibióticos, ministrados tanto por via oral quanto por injeções.
Sífilis
Surge como uma pequena ferida nos órgãos sexuais e com ínguas nas virilhas. As feridas são indolores e não apresentam pus. Após um certo tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz, dando à pessoa a falsa impressão de estar curada. Se a doença não for tratada, continua a avançar no organismo e surgem manchas em várias partes do corpo, queda de cabelos, cegueira, doença do coração e até paralisias. Medicamentos específicos resolvem o problema.
Herpes
São pequenas bolhas localizadas principalmente na parte externa da vagina e na ponta do pênis. Por coçar bastante, muitas pessoas acabam rompendo a bolha e causando uma ferida. O tratamento é com medicamento oral e/ou tópico.
Fonte Diário Catarinense
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