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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Cresce 75% uso de droga para hiperatividade no Brasil

Em 2011, por exemplo, o consumo médio brasileiro no primeiro
 semestre foi de 19,7 caixas para cada mil cria
Estudo da Anvisa afirma que número aumentou entre crianças de seis a 16 anos
 
Um levantamento feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostrou que o consumo do medicamento metilfenidato, usado para o tratamento de hiperatividade, cresceu 75% de 2009 a 2011 por crianças com idades entre seis a 16 anos. A pesquisa teve como base os dados do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) e mostra ainda que, entre a população de 16 a 59 anos, o crescimento do consumo do remédio foi de 27,4% - apesar de mais baixo, também é considerado um aumento expressivo.

O estudo indica uma estreita relação entre o padrão de uso do metilfenidato e as atividades escolares. A prescrição cai durante as férias e é significativamente maior no segundo semestre. Em 2011, por exemplo, o consumo médio brasileiro no primeiro semestre foi de 19,7 caixas para cada mil crianças. Entre agosto e dezembro, a média subiu para 26,6 caixas por mil.

Membros da Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil (Abenepi) afirmam que os números podem ter aumentado por conta de uma melhora no diagnóstico desse tipo de doença. Por outro lado, a droga pode estar sendo usada de forma inadequada por jovens em busca de melhor rendimento em concursos públicos ou vestibulares.

O metilfenidato é vendido no Brasil com três nomes comerciais diferentes. Em 2009 foram prescritas 557.588 caixas do remédio. Em 2011, o número saltou para 1.212.855. Apenas oito estados brasileiros registraram queda na prescrição: Acre, Pará, Tocantins, Alagoas, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro. Já o Distrito Federal registrou o maior consumo do produto em 2011: foram 114,59 caixas a cada mil habitantes, enquanto em 2009 a média era de 59,42.

O trabalho demonstrou, porém, que alguns profissionais prescreveram uma quantidade do medicamento bem acima da média dos colegas. Os pesquisadores afirmam que os dados da pesquisa foram repassados para vigilâncias estaduais, a fim de identificar indícios de abuso da substância.

Veja como melhorar a vida de um filho com TDAH
Mais notado em crianças, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, também conhecido como TDAH, causa uma série de complicações no aprendizado e no convívio com outras pessoas. "Esse transtorno é uma condição grave que se caracteriza por um padrão crônico de desatenção, hiperatividade e impulsividade, podendo afetar seriamente a qualidade de vida", afirma a psicoterapeuta Evelyn Vinocur, especialista do Minha Vida e membro da Associação Brasileira de Déficit de Atenção. Caso seu filho seja diagnosticado com TDAH, o melhor é seguir com o acompanhamento médico e o tratamento medicamentoso indicado. No entanto, Evelyn Vinocour afirma que é possível tornar a rotina da criança mais fácil seguindo essas dicas simples:
 
1- Quando estabelecer regras, faça de modo simples e específico. De preferência, escreva as regras em pequenos adesivos em locais de fácil visão para o seu filho. Além disso, é importante dar um feedback com frequência, para que seu filho saiba como está seu comportamento e se está agindo de forma adequada. "Nas horas de impor disciplina, não fale muito nem faça rodeios: responda com clareza e ação apropriada", diz a psicoterapeuta Evelyn.
 
2- Recompensas objetivas e que façam sentido geralmente funcionarão melhor para o seu filho - mas tome cuidado com os excessos. Algumas situações como terminar a lição de casa ou guardar os brinquedos depois do momento de lazer podem ser recompensadas de alguma forma.
3- Ajude seu filho a mudar de modo suave e gradativo, planejando com antecedência as atividades que virão posteriormente. Isso ajuda a manter o ritmo e prender sua atenção, já que ele sempre estará preparado para a atividade que vem a seguir.
4- Mantenha o senso de humor e seja paciente: com humor, você terá condições de evitar conflitos. "Entenda que a criança nem sempre compreenderá de primeira e que muitas vezes terá dificuldade para encarar ou realizar determinadas tarefas", afirma a psicoterapeuta Evelyn. Ao encarar isso com bom humor e de maneira calma, o ambiente se torna menos conflitante e mais propício ao aprendizado correto.
 
5- Fique atento a todas as oportunidades para elogiar e faça reforços positivos sempre que seu filho fizer algo corretamente. "No entanto, tenha cuidado para não exagerar na comemoração em acertos menores, pois ele irá perceber e pode pensar que é uma felicidade forçada", diz a psicoterapeuta Evelyn.
6- Tenha sempre em mente que você está lidando com uma condição médica e que seu filho não tem uma falha de caráter. "Espere que a criança tenha dias bons e dias ruins e encare isso como momentos pelos quais vocês devem passar", completa a psicoterapeuta Evelyn.
 
7- Lembre-se que culpar o seu filho, seu cônjuge ou você mesmo não irá ajuda em nada. "Todos vocês estão juntos, no mesmo barco, e fazendo o melhor que podem", diz Evelyn Vinocur.
 
Fonte Minha Vida

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