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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Equipe dos EUA cria 'pílula' que acelera eliminação do álcool pelo organismo

Descoberta pode ser utilizada como medida preventiva contra intoxicação alcoólica
Descoberta pode ser utilizada como medida preventiva
 contra intoxicação alcoólica
Cápsula contendo duas enzimas imita a ação do fígado humano e pode ajudar a prevenir a intoxicação pelo álcool
 
Pesquisadores da UCLA, nos EUA, identificaram um método para acelerar a reação do corpo ao consumo de álcool.
 
A cápsula, formada por duas enzimas complementares em uma pequena cápsula, acelera a eliminação do álcool do corpo, imitando a maneira como o fígado o álcool.
 
"A pílula age de maneira muito semelhante ao fígado. Com mais investigação, esta descoberta pode ser utilizada como uma medida preventiva ou antídoto para intoxicação alcoólica, afirma o pesquisador Yunfeng Lu.
 
Enzimas que ocorrem naturalmente no interior das células muitas vezes trabalham em conjunto para transformar moléculas ou eliminar toxinas. Os pesquisadores mostraram várias enzimas para imitar o processo natural. Uma enzima conhecida como oxidase do álcool, por exemplo, pode promover a oxidação do álcool, mas também produz peróxido de hidrogênio, que é tóxico. Outro tipo de enzima, uma catalase, causa a decomposição do peróxido de hidrogênio em água e oxigênio. A colocação das duas enzimas próximas umas das outras pode efetivamente remover o álcool.
 
Os investigadores colocaram as duas enzimas em uma cápsula de polímero medindo apenas algumas dezenas de nanômetros de diâmetro. A cápsula protege as enzimas e lhes permite entrar livremente em uma molécula de álcool. Desta forma, a nanocápsula imita uma organela, estrutura encontrada em células que estimula reações químicas.
 
Os pesquisadores usaram um modelo de camundongo para testar o quão bem a pílula funcionou como um antídoto após o consumo de álcool. Eles descobriram que os níveis de álcool no sangue de ratos que receberam as enzimas caíram mais rapidamente do que em camundongos controle. Níveis de álcool no sangue do grupo testado com o antídoto foram 15,8 % menores do que o grupo controle, após 45 minutos; 26,1% menor depois de 90 minutos e 34,7% menor após três horas.
 
Em um teste para medir quão bem o sistema de entrega de enzima trabalhou como um profilático, quando consumido ao mesmo tempo que o álcool, os investigadores verificaram que os níveis de álcool no sangue dos ratos que receberam as enzimas foram 10,1% mais baixos do que no grupo de controle após 45 minutos; 31,8% menor depois de 90 minutos e 36,8% menor após três horas.
 
"Considerando a vasta biblioteca de enzimas que estão atualmente, novos tipos de nanocomplexos de enzima poderiam ser construídos para uma ampla gama de aplicações", concluem os autores.
 
 
Fonte isaude.net

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