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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Uso terapêutico do silicone inclui tratamento para impotência

O implante peniano normalmente é indicado apenas para
 pacientes com disfunção erétil de causa orgânica
Nem tudo é preocupação estética no que se refere ao silicone. O material tem ajudado homens a superar dois problemas graves ligados à sexualidade: a prótese peniana, para os que sofrem de disfunção erétil (impotência que não regride com o uso de medicamentos orais ou injetáveis), e a substituição dos testículos, em caso de perda por acidente ou tumor.
 
O uso terapêutico do silicone é defendido pelos médicos, que vêm nele um material seguro. No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), considera o material de risco 3, a mais alta classificação. Segundo a legislação da Anvisa, "tudo o que é implantado é considerado de alto grau de risco".

Próteses penianas
O implante peniano normalmente é indicado apenas para pacientes com disfunção erétil de causa orgânica. As próteses são hastes, semiflexíveis ou flexíveis, implantadas dentro do corpo cavernoso. Segundo Dr. Oswaldo Berg, coordenador do Programa de Diagnóstico e Tratamento da Disfunção Erétil do Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro, trata-se de uma cirurgia relativamente simples, com anestesia local, através de um pequeno corte na base do pênis. “O paciente volta para casa no mesmo dia e dentro de um mês já pode retornar às atividades sexuais”, explica.

Atualmente as próteses mais simples são as maleáveis, feitas de silicone com um fio de prata ou aço inoxidável em seu interior. O metal permite a flexão programada do pênis, simulando a ereção.
 
O urologista explica que a prótese peniana simula uma ereção sem alterar a sensibilidade, o orgasmo ou a ejaculação. “Uma avaliação apropriada para os portadores de disfunção erétil e o perfeito diagnóstico de cada caso é importantíssimo para o bom resultado do tratamento”, alerta.

Disfunção erétil
A disfunção erétil, antes conhecida por impotência, é a incapacidade de se obter ou manter uma ereção adequada para a prática da relação sexual. Para os médico, ela não deve ser confundida com a falta ou diminuição no apetite sexual, nem como dificuldade em ejacular ou em atingir o orgasmo. Milhões de homens passam por esse problema.
 
As estatísticas mostram uma incidência de 5 por cento nos homens aos 40 anos e até 25 por cento aos 65 anos. “A natureza multifatorial da disfunção erétil, incluindo os fatores orgânicos e psicológicos requer, para seu controle, uma equipe multidisciplinar, tanto para o diagnóstico como para o tratamento adequado”, conclui o especialista.
 
Fonte Boa Saúde

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