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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Ministério do Trabalho investiga jornada excessiva no Hospital Vera Cruz

A Polícia Civil e uma equipe multidisciplinar de saúde investiga as
causas da morte dos três pacientes na segunda-feira da semana passada
Três pessoas morreram na unidade de maneira misteriosa após exame de ressonância; falha humana é uma das principais hipóteses da polícia
 
CAMPINAS - Ministério Público do Trabalho fiscalizou na manhã desta segunda-feira, 4, o centro radiológico que funciona no Hospital Vera Cruz, em Campinas, interior de São Paulo, onde três pessoas morreram após realizarem exame de ressonância magnética no crânio um semana atrás. Catarina Von Zuben, a procuradora-chefe em Campinas, esteve no local pela manhã com uma equipe do Ministério Público para a fiscalização.
 
Segundo ela, os fiscais vão averiguar se há jornada de trabalho excessiva de trabalho e as condições de trabalho no local, principalmente referentes ao dia 28, quando os três pacientes morreram. A procuradora afirmou que há uma preocupação quanto aos funcionários, que estão prestando depoimentos e podem estar esgotados e vulneráveis.
 
A Polícia Civil e uma equipe multidisciplinar de saúde investiga as causas da morte dos três pacientes na segunda-feira da semana passada.
 
As suspeitas são que eles tenham sido intoxicados por uma substância química que foi injetada durante a aplicação do contraste (produto utilizado nos exames para melhorar a qualidade das imagens e do diagnóstico). As vítimas, dois homens e uma mulher, tinham entre 25 e 39 anos, não tinham problemas de saúde e morreram após uma reação do organismo a alguma substância ainda não identificada que resultou em uma parada cardiorrespiratória.
 
As expectativas são de que os primeiros resultados conclusivos dos corpos das vítimas e do material apreendido no hospital comecem a ficar prontos nessa semana. Uma das linhas de investigação da polícia recai sobre os funcionários do centro, considerando possível falha humana ou até de ato intencional, durante os procedimentos.
 
Fonte Estadão

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