A primeira academia de ginástica para tratamento gratuito de pacientes com aids, instalada em outubro de 2011, em Sorocaba (SP), corre o risco de fechar.
A entidade mantenedora comunicou nesta quarta-feira à família dos 89 usuários que manterá o atendimento somente até o final deste mês porque desde janeiro não recebe os repasses destinados pelo governo federal. "Não pagamos o aluguel da sala com equipamentos, nem as contas de luz, água e telefone. Logo estaremos no escuro e incomunicáveis", desabafou a presidente do Grupo de Educação à Prevenção da Aids de Sorocaba (Gepaso), Maria Lucila Magno, que mantém a academia.
Os exercícios orientados por profissionais ajudam a combater a síndrome lipodistrófica, um dos efeitos colaterais do tratamento prolongado contra a doença. Os portadores do vírus passam a apresentar anormalidades, como acúmulo de gordura no abdome, costas e seios, diminuição da massa muscular nas pernas e braços, e alterações metabólicas, quadro que contribui para o abandono do tratamento com antirretrovirais. Os exercícios, acompanhados por especialistas, vêm apresentando resultados reconhecidos pela comunidade médica.
De acordo com a infectologista Rosana Paiva dos Anjos, que faz parte da equipe multidisciplinar da academia, os pacientes passam por avaliação médica e cardiológica a cada seis meses, além do acompanhamento trimestral da carga viral. Dois educadores físicos acompanham os exercícios a cada período. Os usuários também têm sessões com fisioterapeuta, psicólogo e nutricionista. "Além do aspecto físico, o exercício ajuda na recuperação da autoestima", disse a médica.
A falta de repasse levou a atraso também no pagamento desses profissionais - a maioria continua trabalhando voluntariamente. De acordo com Lucila, desde janeiro foram retidos R$ 173 mil. O dinheiro provém de repasses do Ministério da Saúde ao programa de prevenção e combate às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST-Aids). O Ministério informou que o recurso foi passado ao Governo do Estado que, por sua vez, destinou ao município gestor.
A Secretaria da Saúde de Sorocaba alegou que a prestação de contas apresentada pelo Gepaso não está totalmente regular, impossibilitando a liberação de novos recursos. Houve falta de apresentação de extrato bancário sobre a movimentação financeira. A presidente informou que a prestação seguiu rigorosamente o protocolo. Ela disse ter ido 25 vezes à prefeitura em busca da liberação do recurso e só numa das últimas audiências foi solicitado o extrato, o que foi prontamente atendido.
Os exercícios orientados por profissionais ajudam a combater a síndrome lipodistrófica, um dos efeitos colaterais do tratamento prolongado contra a doença. Os portadores do vírus passam a apresentar anormalidades, como acúmulo de gordura no abdome, costas e seios, diminuição da massa muscular nas pernas e braços, e alterações metabólicas, quadro que contribui para o abandono do tratamento com antirretrovirais. Os exercícios, acompanhados por especialistas, vêm apresentando resultados reconhecidos pela comunidade médica.
De acordo com a infectologista Rosana Paiva dos Anjos, que faz parte da equipe multidisciplinar da academia, os pacientes passam por avaliação médica e cardiológica a cada seis meses, além do acompanhamento trimestral da carga viral. Dois educadores físicos acompanham os exercícios a cada período. Os usuários também têm sessões com fisioterapeuta, psicólogo e nutricionista. "Além do aspecto físico, o exercício ajuda na recuperação da autoestima", disse a médica.
A falta de repasse levou a atraso também no pagamento desses profissionais - a maioria continua trabalhando voluntariamente. De acordo com Lucila, desde janeiro foram retidos R$ 173 mil. O dinheiro provém de repasses do Ministério da Saúde ao programa de prevenção e combate às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST-Aids). O Ministério informou que o recurso foi passado ao Governo do Estado que, por sua vez, destinou ao município gestor.
A Secretaria da Saúde de Sorocaba alegou que a prestação de contas apresentada pelo Gepaso não está totalmente regular, impossibilitando a liberação de novos recursos. Houve falta de apresentação de extrato bancário sobre a movimentação financeira. A presidente informou que a prestação seguiu rigorosamente o protocolo. Ela disse ter ido 25 vezes à prefeitura em busca da liberação do recurso e só numa das últimas audiências foi solicitado o extrato, o que foi prontamente atendido.
Fonte R7
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