Dados clínicos perambulam pelos tablets e smartphones e o gerenciamento desses dispositivos preocupa gestores. Multinacional AirWatch investe para simplificar o trabalho
Os dispositivos móveis já invadiram e transformaram o dia a dia das pessoas e saber gerenciá-los passou a ser mais uma das atribuições de gestores. Na saúde, a facilidade de acesso a informações decisivas e o ganho de agilidade nos processos do cuidado que esses aparelhos proporcionam são inegáveis. Mas para aproveitar tais benefícios, é preciso garantir a segurança em sua utilização.
Uma pesquisa sobre aplicações para mobilidade em saúde da norte-americana Klas apontou justamente que a maior preocupação de mais de cem gerentes de TI de hospitais está relacionada ao gerenciamento de tablets e smartphones, até porque o conceito de BYOD, que resume a frase Bring your Own Device (algo como o colaborador levar seu próprio dispositivo móvel ao ambiente de trabalho), e se insere cada vez mais na rotina dos prestadores de serviço da saúde. E o fato do ecossistema dos dispositivos mudar rapidamente agrava o desafio que é saber gerenciá-los.
Desempenhar exatamente essa função também para laboratórios, hospitais, farmacêuticas, entre outras empresas de saúde é o papel da multinacional AirWatch, que ambiciona aumentar sua abrangência no mercado latino-americano, hoje, com 90 clientes caminhando para cem até o final do ano, segundo previsão do diretor de desenvolvimento de negócio para América Latina, Cesar Berenguer.
Dos mais de 5 mil clientes espalhados pelo mundo, cerca de 400 são do mercado de Saúde, entretanto independente do nicho, a solução da AirWatch é sempre gerenciar dispositivos, sejam eles próprios, corporativos ou compartilhados, incluindo também a instalação de aplicativos e promovendo o acesso a diferentes pontos de rede.
Com expressiva presença na Inglaterra, a companhia fornece suporte a mais de cem divisões do Serviço Nacional de Saúde (NHS) britânico. ”A tecnologia móvel para comunicação entre os médicos é essencial em um hospital como Luton and Dunstable, na Inglaterra, – seja de suas casas, seus consultórios ou quando estão na rua”, disse o líder de TI do The Luton and Dunstable University Hospital NHS Foundation Trust, Jill Lanham, em comunicado.
A demanda por softwares de gerenciamento de dispositivos móveis (Mobile Device Management – MDM, em inglês) por prestadores de saúde é crescente devido ao aumento de aplicativos clínicos utilizados em tablets e smartphones, e manter o mesmo nível de controle e segurança que existe em um computador é o grande desafio do momento.
O consultor de saúde em TI para o Advisory Board, Ken Kleinberg, disse à InformationWeek Healthcare que os sistemas operacionais de dispositivos móveis têm melhores recursos de segurança do que os sistemas Windows encontrados em hospitais. Mas ele enfatiza que ainda assim essas instituições precisam de uma forte política de segurança de BYOD, incluindo ferramentas que gerenciem aplicações móveis: “Não é somente controlar a configuração no dispositivo; também é preciso controlar qual aplicativo pode ser carregado no equipamento”.
Alinhada às tendências, a AirWatch investe fortemente em soluções corporativas para BYOD, ou seja, fornece suporte à instituição e ao acesso que quer disponibilizar aos funcionários. “Por exemplo, se um profissional tem um dispositivo próprio e ele trabalha para um hospital ou consultório, nós gerenciamos todos os aparelhos que pertencem à entidade e gerenciamos, pelo hospital, os dispositivos que pertencem aos funcionários, sob certas condições. Não trabalhamos de forma independente com uma pessoa, se trabalhamos para um hospital e um médico nos procurar para gerenciar o dispositivo dele, nós não o faremos”, explica Berenguer.
“É possível adaptar o dispositivo, mover usuários de uma área para outra, caso forem promovidos ou mudarem de cargo, acompanhar realmente o funcionário, e até apagar todos os dados do dispositivo caso o usuário deixe a empresa ou caso o aparelho seja roubado ou perdido”, conta o executivo da AirWatch.
É comum na rotina hospitalar que uma enfermeira que trabalha das 8 até às 17 horas deixe o tablet no final de seu turno para a próxima enfermeira. Neste caso, o gerenciamento é feito para múltiplos usuários, ou seja, a forma diferente com que cada um o utiliza é considerada. A chamada arquitetura “multitenant” é que garante diferentes regras para diferentes grupos em uma mesma solução, possibilitando que médicos possam ter uma configuração, assim como enfermeiros e profissionais administrativos outra.
Todas as funcionalidades que podem ser inseridas preservam, segundo Berenguer, a privacidade das informações trocadas pelos clientes. Os documentos mantidos nos dispositivos não passam pelo sistema da companhia. Além disso, no caso de utilização de dispositivos próprios, é possível separar o conteúdo pessoal do profissional, preservando também a privacidade dos colaboradores.
“Outra coisa interessante sobre BYOD é que o usuário pode gerenciar seu próprio dispositivo. Fazer mudanças no perfil, acompanhar as demandas da empresa o tempo todo, sabendo que suas informações estão sendo protegidas”, conta.
A implementação do MDM pode ser feita pela nuvem – opção de 75% dos clientes da companhia – e localmente, quando o software é instalado diretamente no cliente. Além da mobilidade e agilidade incutidas no dia a dia, o barateamento é outra vantagem da tecnologia, segundo o diretor, pois as alterações nos aparelhos podem ser feitas via 3G, Wi-Fi, etc.
No Brasil, a AirWatch tem clientes apenas na área farmacêutica, mas planeja fornecer também para hospitais e clínicas – um segmento aparentemente mais complexo, segundo Berenguer, mas que pode ser simplificado por meio do MDM.
AirWatch para Saúde:
• Garante a privacidade dos pacientes através de uma solução de segurança móvel, que maximiza a prevenção da perda de dados (DLP -data loss prevention);
• Garante a privacidade dos pacientes através de uma solução de segurança móvel, que maximiza a prevenção da perda de dados (DLP -data loss prevention);
• Gerencia dispositivos móveis individualmente de acordo com o tipo de proprietário de cada um – sejam médicos, enfermeiros ou funcionários de administração;
• Segurança na distribuição e acesso a documentos confidenciais;
• Segurança no gerenciamento de dados corporativos, como email, VPN e rede Wi-Fi;
• Plataforma flexível para suportar dispositivos corporativos e programas de BYOD.
Fonte Saudeweb
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