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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Grupo de médicos inicia projeto para evitar erros nas UTIs

O objetivo final é criar mecanismos padronizados de comportamento,
 comunicação e apoio à tomada de decisão (competências não técnicas)
paraprofissionais da equipe multidisciplinar de UTI.
Em parceria com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e uma companhia aérea, o projeto piloto está previsto para acontecer no Hospital Brasil, em Santo André
 
No Brasil, um grupo de médicos formados por intensivistas acaba de iniciar o Projeto CRM (Crew Resource Management), que pretende estabelecer rotinas para diminuir os erros humanos evitáveis cometidos na área de saúde por equipes multidisciplinares, principalmente em Unidades de Terapia Intensiva.
 
O Projeto nasceu nos Estados Unidos, onde os índices de acidentes cometidos por equipes multidisciplinares preocuparam os profissionais. Por ano, o país registrava 99 mil mortes por erros evitáveis. Esses erros, em sua maioria, estavam relacionados às competências não técnicas, como comunicação, gestão de conflitos, estresse, tomada de decisão, liderança e organização de tarefas.
 
Foi então que os profissionais ligados à saúde dos Estados Unidos adaptaram um programa de treinamento da aviação com simulações realísticas para criar rotinas de segurança: o CRM (Crew Resource Management).
 
“No Brasil, os dados não são muito diferentes, pois sabemos que mais de 60% dos erros podem ser evitados, quando todos esses itens forem melhorados”, explica do coordenador do Projeto CRM do Brasil, o médico intensivista Haggéas Fernandes.
 
Em parceria com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e uma companhia aérea, o projeto piloto está previsto para acontecer ainda no primeiro semestre de 2013 com a equipe multidisciplinar da UTI do Hospital Brasil, em Santo André.
 
O objetivo final é criar mecanismos padronizados de comportamento, comunicação e apoio à tomada de decisão (competências não técnicas) para profissionais da equipe multidisciplinar de UTI. “Possibilitaremos uma mudança na forma de gerenciar as UTIs, para tornar o ambiente cada vez mais seguro, atuando preventivamente no profissional que executa as tarefas de tratamento do paciente agudo/grave e na comunicação entre a equipe e paciente/familiares”, explica Fernandes.
 
Fonte Saudeweb

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