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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Pelo na orelha é hereditário? Médica explica

Pelos na orelha têm solução, avisa médica
Especialista garante que o quadro indesejado pode ser solucionado com tratamento à laser
 
À medida que a idade avança, é comum homens apresentarem excesso de pelo nas orelhas. A dermatologista Márcia Yoshioka, do departamento de Dermatologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), garante que o problema pode ser hereditário, ou seja, passa de pai para filho.
 
— Por ser de origem genética, a pessoa já nasce com a tendência de ter os pelos na orelha, mas o gene responsável pelo quadro vai se manifestando ao longo da vida, com mais frequência na terceira idade.
 
Apesar de nem todo indivíduo desenvolver o "distúrbio", a dermatologista Denise Steiner, presidente da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), alerta que se um membro da família apresentar a condição, a chance de as próximas gerações seguirem o mesmo caminho é grande.
 
A médica da Unifesp acrescenta que essa característica é mais frequente no sexo masculino porque o gene que dá origem ao problema está ligado ao cromossomo Y. Mesmo não sendo considerada uma doença, os pelos podem incomodar os homens, principalmente os mais vaidosos. Neste caso, Denise ensina como eliminar os pelos de uma vez por todas.
 
— O tratamento mais efetivo é a depilação à laser, mas também é possível cortar os pelos com tesoura ou lâmina de barbear, desde que com cuidado para não machucar a pele. Outras alternativas, porém mais doloridas, são cera e pinça.
 
Para se submeter ao procedimento à laser, a médica explica que a pele não pode estar bronzeada e o pelo deve estar aparente.
 
— Quanto mais clara a pele e mais escuro o pelo, melhores serão os resultados.
 
O número de seções, segundo a presidente da SBD, vai depender do tamanho da área, mas “no caso da orelha, recomenda-se de três a cinco a cada quatro semanas”.
 
Mulheres também podem ter pelos em excesso
O excesso de pelos não é uma característica exclusiva do sexo masculino. De acordo com a dermatologista da Unifesp, o problema também pode ocorrer em mulheres e, na maioria das vezes, está associado a alterações hormonais ou características raciais.
 
Além disso, Márcia acrescenta que o crescimento exagerado de pelos pode ser sinal de uma doença muito rara conhecida popularmente como Síndrome do Lobisomem.
 
— O nome correto é hipertricose lanuginosa congênita ou Síndrome de Abras. A grande diferença é que essa doença provoca o crescimento de pelos finos e longos por todo o rosto e corpo desde o nascimento.
 
Fonte R7

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