Rio de Janeiro – A partir de agora, pacientes do Hospital Estadual Eduardo
Rabello, em Campo Grande, na zona oeste do Rio, serão beneficiados com
atendimento especial após período de internação na unidade de saúde.
Uma equipe
formada por assistente social, enfermeiro, fisioterapeuta, psicólogo e terapeuta
ocupacional irá até a casa desses pacientes para dar continuidade ao tratamento,
evitando reinternações desnecessárias. A expectativa é que o hospital,
referência no atendimento ao idoso na capital fluminense, faça cerca de 15
visitas por mês.
Segundo o diretor da unidade, Edson Mendes Nunes, a intenção do projeto é
aperfeiçoar o atendimento ao idoso, faixa etária que mais cresce no país.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 12% da
população brasileira têm mais de 60 anos e o número de idosos cresceu 55% nos
últimos dez anos.
“Com o passar do tempo, começamos a perceber que essa ida [dos profissionais de saúde] no domicílio representa qualidade de vida ao idoso. É ainda uma forma de ampliar o número de altas, desafogando os leitos do hospital. Muitas vezes o paciente que poderia ter alta fica internado porque não tem assistência em casa”.
A visita é feita por uma equipe multidisciplinar conhecida do idoso, facilitando o tratamento médico. De acordo com Nunes, as visitas têm ocorrido somente com moradores de Campo Grande e que tenham doenças que possam ser tratadas em casa, como enfermidades próprias da idade. Cada paciente será avaliado na primeira visita, e receberá tratamento personalizado segundo as suas necessidades.
“Com o passar do tempo, começamos a perceber que essa ida [dos profissionais de saúde] no domicílio representa qualidade de vida ao idoso. É ainda uma forma de ampliar o número de altas, desafogando os leitos do hospital. Muitas vezes o paciente que poderia ter alta fica internado porque não tem assistência em casa”.
A visita é feita por uma equipe multidisciplinar conhecida do idoso, facilitando o tratamento médico. De acordo com Nunes, as visitas têm ocorrido somente com moradores de Campo Grande e que tenham doenças que possam ser tratadas em casa, como enfermidades próprias da idade. Cada paciente será avaliado na primeira visita, e receberá tratamento personalizado segundo as suas necessidades.
Segundo o diretor, os pacientes receberão as visitas até que possam receber
alta médica. Caso contrário, eles serão inseridos no Programa de Saúde da
Família, do Ministério da Saúde, para dar continuidade ao tratamento. “Não há
outro projeto no estado que tenha esse perfil, que englobe um espaço hospitalar
com atendimento ambulatorial, internação e visita domiciliar”, avaliou
Nunes.
O hospital, inaugurado em 1973, foi o primeiro a ser planejado e construído para atendimento geriátrico especializado na América do Sul. Com 120 leitos disponíveis, a unidade faz cerca de 100 internações e 2,5 mil consultas médicas por mês.
O hospital, inaugurado em 1973, foi o primeiro a ser planejado e construído para atendimento geriátrico especializado na América do Sul. Com 120 leitos disponíveis, a unidade faz cerca de 100 internações e 2,5 mil consultas médicas por mês.
Para ampliar a assitência à terceira idade no estado, o governo do Rio
inaugurou em outubro do ano passado o Centro de Estudo e Pesquisa do
Envelhecimento (Cepe), na Gávea, zona sul da cidade, que vai promover simpósios,
seminários e cursos sobre o tema, além de prestar atendimento clínico. No mesmo
mês, foi lançado o Centro Estadual do Trauma do Idoso (Ceti), no Hospital São
Francisco de Assis, na Tijuca, zona norte, destinado a idosos com fratura no
fêmur.
Fonte Agência Brasil
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